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Com a piora da Selic, em qual construtora investir? Veja as melhores ações para ter nesse momento

09 nov 2021, 19:10 - atualizado em 09 nov 2021, 19:10
Imóveis, Prédios, Setor Imobiliário
Além disso, as perspectivas de lançamentos reduzidos devem frear a concorrência em SP, “uma grande preocupação do mercado até muito recentemente” (Imagem: Unsplash/@anthonydelanoix)

A piora da economia, com alta da Taxa Básica de Juros, a Selic, e o PIB (Produto Interno Bruto) força o investidor a balancear a sua carteira em busca de empresas mais resilientes.

E isso é especialmente válido para o setor de construção civil, onde o cenário macroeconômico tem grande impacto para as construtoras.

E foi exatamente pensando nisso que o Bradesco BBI reavaliou suas ações preferidas, dando destaque para companhias mais expostas à baixa renda.

“A recente deterioração macro pode acelerar o processo de acomodação do setor, mas os preços das ações incorporam uma interrupção que ainda consideramos improvável sob as circunstâncias atuais do setor de estoque limitado e baixa alavancagem”, afirmam os analistas Bruno Mendonça  e Wellington Lourenço.

Ainda segundo a dupla, uma desvalorização maior do real poderia causar pressões de custo ligadas às commodities, mas as perspectivas positivas de financiamento podem suavizar as altas das taxas de financiamento. 

Além disso, as perspectivas de lançamentos reduzidos devem frear a concorrência em SP, “uma grande preocupação do mercado até muito recentemente”.

As melhores

Na visão do Bradesco BBI, a melhor opção, neste momento, é a MRV (MRVE3). A corretora elenca três fatores para apoiar a recomendação:

  1. maior resiliência do segmento de baixa renda, cujo financiamento do FGTS afasta os efeitos diretos do aperto monetário;
  2. uma liquidez de ações de R$ 78 milhões ADTV de 30 dias que é a segunda apenas atrás da Cyrela;
  3. exposição em dólar através de sua subsidiária americana AHS, que esperamos responder por cerca de 30% do lucro líquido da MRV em 2023;

Outra empresa que também não pode ficar de fora é Cyrela (CYRE3), que permanece como a principal escolha entre os players de média/alta renda. 

“A ação ainda reflete uma interrupção nos ganhos (não é nosso cenário base), mas o segmento perde atratividade no novo cenário de política monetária mais rígida e crescimento mais baixo do PIB”, argumentam.

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