Com 50% da cana da Cosan (CSAN3) e 1/3 da Raízen (RAIZ4), Paraná açucareiro não muda para 22/23
As chuvas no Paraná mantiveram as previsões iniciais de as 17 usinas produzirem metade da cana usada pela Cosan (CSAN3) e quase 1/3 da moída pela Raízen (RAIZ4). Bate no mesmo da safra 21/22, inclusive no mix.
Enquanto o clima mais seco atingiu boa parte das lavouras de São Paulo, Goiás, Minas e Mato Grosso desde abril, na ponta paranaense do Centro-Sul a classificação caminha para se consolidar em 31 milhões/t de matéria-prima.
Miguel Tranin, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), acredita em término da safra no início de dezembro, compondo 55% da produção de açúcar e 45% de etanol.
Se colheu 21% até agora, igualmente pelo efeito colateral das precipitações de agosto.
O Paraná não virou a chave, se mantendo mais açucareiro, seguindo a boa demanda do Sul, já que as indústrias do Noroeste do estado são as últimas mais próximas até a divisa do Uruguai.
Serão 1,072 milhão/t do adoçante.
As indústrias escaparam também da depressão de preços do etanol desde julho, ao passo que muitas usinas de outras regiões correm para inverterem o mix depois de acalentarem um ano etanoleiro antes de a Petrobras (PETR4) perseguir a queda do petróleo e da redução do ICMS para todos os estados.
De diferente, o presidente da Alcopar fala que vai produzir um pouco mais de etanol anidro (278,8 mil m³), vantajoso com com a gasolina competitiva, contra 271,5 mil m³ de hidratado, candidato a manter o derretimento.
As chuvas, no entanto, reduziram o rendimento industrial da cana em 7,6%, para 127,18 kg.
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