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Com 3.700 funcionários demitidos por Musk, Twitter dissolve Conselho de Confiança e Segurança

13 dez 2022, 12:38 - atualizado em 13 dez 2022, 12:38
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Na semana passada, três membros do conselho renunciaram alegando preocupação com a segurança dos usuários do Twitter (Imagem: Shutterstock/diy13)

O Twitter dissolveu seu Conselho de Confiança e Segurança, um grupo voluntário formado em 2016 para assessorar a plataforma em decisões que incluem conteúdo, de acordo com um email analisado pela Reuters.

Cerca de metade da força de trabalho da rede social – cerca de 3.700 funcionários – foi demitida desde que o bilionário Elon Musk assumiu o comando da empresa. Mais de mil pessoas perdiam demissão, entre eles Yoel Roth, ex-chefe de confiança e segurança da empresa.

“À medida que o Twitter entra em uma nova fase, estamos reavaliando a melhor forma de trazer informações externas para o nosso trabalho de desenvolvimento de produtos e políticas. Como parte desse processo, decidimos que o Conselho de Confiança e Segurança não é a melhor estrutura para fazer isso”, afirma a empresa em um email enviado aos membros do grupo e visto pela Reuters. A página do grupo no Twitter foi excluída.

O conselho é composto por várias organizações de direitos civis, acadêmicos e outros órgãos que defendem a segurança e aconselham o Twitter no desenvolvimento de produtos, programas e regras, de acordo com a página arquivada do grupo.

O Twitter não comentou o assunto.

“Nosso trabalho para tornar o Twitter um lugar seguro e informativo será mais rápido e mais agressivo do que nunca e continuaremos a receber suas ideias daqui para frente sobre como atingir esse objetivo”, afirmou a empresa no email.

A mensagem foi enviada menos de uma hora antes de uma reunião online agendada entre os membros do conselho e executivos do Twitter, publicou o Washington Post.

Na semana passada, três membros do conselho renunciaram alegando preocupação com a segurança dos usuários do Twitter.

Musk acusando os membros do conselho em mensagens na rede social de se recusarem a tomar medidas contra a exploração infantil, uma alegação que o ex presidente-executivo Jack Dorsey disse ser “falsa”.