Coluna do TradingView: Mercados entrando na reta final do ano. Um ano de altas de baixas.
E o Rally de fim de ano, será que vem? Mercados entrando na reta final de 2021, um ano de altos e baixos, um ano pré-eleitoral.
Felipe Fiuza
Ações Magazine Luiza vem de forte tendência de baixa primária, secundária e terciária (com as médias móveis de 9, 20 e 200 descendentes).
O última Pivot de baixa atingiu seu primeiro alvo em 8,00 (pela Extensão de Fibonacci da perna de baixa entre os dias 6 e 29 de out) antes fazendo correção até o nível de 61,8% da retração do movimento. O próximo alvo de baixa coincide exatamente no fundo importante em 6,23 que serve como suporte. Próximo alvo mais distante está em 3,46. Alvos mais curtos para quedas ainda é prematuro determinar.
Caso o preço reaja e comece a subir em algum momento, é provável que ele volte até a mm20 para voltar a cair formando Pivot de baixa abrindo novos alvos. Caso a resistência da mm20 seja superada, é provável que faça Pullback nela fazendo Pivot de alta para o início de um movimento de correção.
Por enquanto temos as retrações (não desenhadas), médias e topos anteriores como alvos (14,26 e 15,35). Antes do preço superar a mm200 teremos movimentos de altas corretivos de um tempo maior não revertendo a tendência primária de baixa para alta. (Mais ideias sobre Magalu).
G Rangel
O gráfico Diário de RANI3 evidencia um Key Level monstruoso que segurou o preço na casa dos R$6.00. Trabalhando acima dessa região dá pra ficar mais otimista, ainda mais se o preço se mantiver acima da estrutura de alta como vem feito desde o fundo do crash da pandemia.
Eu estou gostando do quadro de RANI. O problema em comprar agora é ainda não haver um pivô de alta claro. O preço simplesmente fechou um gap e está realizando uma falha de fundo (das grandes lembrando SUZB3).
Somente após o rompimento da faixa dos R$7.60 é que estaria ativado um pivô de alta por excelência. Se o preço trabalhar acima da casa dos R$7.60, ele pode buscar rapidamente o topo histórico
por volta de R$9.70 – isso seria cerca de +30% – uma bela pernada.
O papel não possui a melhor liquidez do mundo mas o preço dos lotes é bem acessível e o case apresenta um belíssimo upside. (Veja o gráfico dinâmico).
Free4Love
Em junho/2021 o BOVA11 inicia um tendência baixista que permanece até o presente momento. Neste período observou-se uma depreciação de cerca de 22% no ETF . Deste modo o preço rompeu três suportes e segue respeitando uma clara tendência de baixa. Caso o preço mantenha a tendência de baixa pode-se deduzir que venha buscar o próximo suporte na região de R$90,00. Agora caso o preço rompa e se mantenha na região de preço acima dos R$104,00, pode-se inferir a LTB seja rompida e assim dá-se início a uma nova tendência, de alta, ou mesmo uma possível lateralização.
Segundo Rodrigo Grant em seu artigo para Investing é quase consensual para entusiastas da renda variável que a bolsa brasileira está barata. O principal argumento para tal conclusão é o indicador P/L: se dividirmos o preço em que a ação é negociada pelo lucro atual da empresa, levaríamos X anos para obtermos retorno – contanto, é claro, que ela continue apresentando os mesmos resultados no tocante à lucratividade. Quanto menor esse número, mais barata é a empresa.
Nos últimos 10 anos, o P/L do Ibovespa é de 16x. Atualmente, 8x: ou seja, nesses níveis, teríamos um desconto de 50% na bolsa. Conclui-se então que a bolsa está MUITO barata.
O grande problema desse raciocínio está no fato de que o IBOV nada mais é do que uma média, um referencial. É composto pelas maiores empresas, que possuem maior liquidez e seus componentes são rebalanceados quadrimestralmente.
Porém, média, segundo definições da estatística, é a soma de valores dividida pela quantidade. Como bem exemplifica o professor José Kobori, se você colocar sua cabeça no freezer e seus pés no forno, sua temperatura corporal estará ótima – mesmo você estando morto. E esse é o maior risco para aqueles que creem que a bolsa, genericamente, está barata. (Mais sobre Ibovespa).
Filipe Ramos
Sabesp não é uma ferrari mas um off-road. Empresa que vai servir pra enfrentar tempos difíceis. Acredito que esteja barata nesses níveis, já caiu 50% desde o topo mas mantém-se com fundamentos sólidos. O único problema grave dela no horizonte do longo prazo são os limites dos reservatórios e as recorrentes crises hídricas que enfrentamos todos os anos.
Mas acredito que empresa tenha valor intrínseco de 53R$.
Talvez ela continue caindo (é inclusive um cenário técnico de fibo) mas acredito que não dá pra saber o fundo e por isso acho que temos que focar no valor intrínseco e não em fundos. Mas tecnicamente já está exausta na queda e negocia a preços atrativos. (Veja a análise na íntegra).
Disclaimer: As análises aqui apresentadas são apenas estudos. Elas não são recomendações de investimento, nem de compra nem de venda, tampouco refletem a opinião do veículo de mídia na qual estão sendo divulgadas. São estudos direcionados a pessoas com conhecimento e experiência no mercado financeiro.
Nossos Autores: Felipe Fiuza, G Rangel, Free4Love e Filipe Ramos.