Coluna do TradingView: Holofotes na Petrobras
Petrobras é o alvo das críticas do governo nesse momento, e a intervenção que o governo tenta fazer na estatal faz que o mercado estresse. Analistas ainda não projetam queda, mas tem uma visão pessimista para esse momento caso o governo seja bem sucedido em suas tentativas de influenciar a política de preços da empresa.
Bruno Mazzoni
O objetivo do gráfico é mostrar a oscilação dos preços da ação desde a 1° grande troca de CEO feita (março 2021). De la pra cá, a alta do ativo acompanhou a manutenção de sua política de preços e pouco de importou com nomes da cadeira principal.
Os Fatores que fazem preço na Estatal são: Política de Preços e Cotação do Brent e não o cidadão ou cidadã que a preside. Se o novo CEO mantiver a política e o Brent estabilizar em U$110/U$120 a queda atual é oportunidade e ela pode gerar gastrite até a região dos R$23.60 aprox. Agora se a Política de preços e ou o Brent ruir para abaixo de U$100 o Barril, Veremos a Petr4 testar e provavelmente romper os R$20 mesmo com um valuation muito descontado. (Ver mais sobre Petrobras).
Gabriel Fauth
Empresas estatais como a Petrobras não vão quebrar, não tem como isso acontecer e estamos vivendo um grande momento, onde a Petrobras está fazendo grandes lucros por conta do preço do Dólar e do barril de petróleo Brent. Apesar do governo atacar os dividendos que a PETR4 paga aos acionistas, eles nunca mencionam que são o sócio majoritário e que tiram uma fatia bem gorda da operação da empresa. É engraçado como o governo está disposto a acabar com a imagem de uma das maiores petroleiras do mundo, a joia preciosa do Brasil, em nome de criar uma narrativa eleitoreira.
A tentativa de intervenção na política de preços é visto como ruim para os investidores. Esse é o momento que veremos uma debandada dos acionistas para sair do risco do setor estatal. Dado esse cenário, independentemente do preço do barril, acredito que a Petrobras deve cair e buscando a mínima de Janeiro 2022, aos 23 reais. Ainda conto com o suporte em 20,50 caso o preço derreta mais.
Caso o governo não consiga alcançar seus objetivos de intervir na política de paridade de preços da empresa (o que faz ela ser lucrativa), podemos ver a Petrobras retomando 30 reais com facilidade, até mesmo fazendo nova máxima. (Mais ideias sobre PETR4).
Yuri Dayananda
Petrobras na última sexta-feira deu um baita susto nos investidores. Porém, no fim do dia, o volume total não foi muito alto, comparado com dias de quedas fortes anteriores. Não dá para dizer que a tendência de alta acabou enquanto não testar os 32 novamente e dali reverter. Mas, não acredito nisso.
A demanda mundial por petróleo apenas sobe. Estou certo que um dia vai romper os 32 e buscar novas altas. Mas, no curto prazo, se o preço não ficar num retângulo (trading range) entre 26 e 32, pode até tocar os 21, impulsionado pelas tentativas patéticas de interferência na companhia, e dar uma oportunidade incrível de comprar a ação barato. (Ver análise na íntegra).
Shima Trader
Movimentação intraday desde o final do mês passado nos dá uma visão um pouco mais detalhada dos “bastidores”.
Com rompimento nítido do suporte dos 31,00 e também da LTA que foi rompida com barra de força e posteriormente a região testada por duas vezes e sendo claramente negada, o preço então toma rumo à nova sequência de baixa, desta vez ameaçando perder o suporte da região dos 29,00. Este caso seja perdido, temos alvos projetados para a região dos 27,45 aos 26,91. (Ver o gráfico dinâmico).
Disclaimer: As análises aqui apresentadas são apenas estudos. Elas não são recomendações de investimento, nem de compra nem de venda, tampouco refletem a opinião do veículo de mídia na qual estão sendo divulgadas. São estudos direcionados a pessoas com conhecimento e experiência no mercado financeiro.
Nossos Autores: Bruno Mazzoni CNPI-T 2279, Gabriel Fauth, Yuri Dayananda e Kleber Shimabuku.