Política

Coligação de Lula reúne-se com Moraes para discutir segurança nas eleições

22 set 2022, 18:34 - atualizado em 22 set 2022, 18:34
Alexandre de Moraes
Ciente do clima, Moraes já teve encontro com representantes das polícias militar e civil, assim como o TSE já aprovou, em plenário (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Em meio a um dos climas eleitorais mais violentos já vividos pelo Brasil, representantes da coligação que sustenta a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto buscaram o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para discutir a segurança nessa reta final da campanha.

A conversa ocorre em meio a diversos casos de violência e mortes de motivação política e um dia após um pesquisador do instituto Datafolha ser agredido.

Ciente do clima, Moraes já teve encontro com representantes das polícias militar e civil, assim como o TSE já aprovou, em plenário, autorização do uso de forças federais para garantir o livre exercício do voto, a normalidade da votação e da apuração dos resultados em 11 Estados no dia 2 de outubro.

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Apoios Tucanos

A candidatura Lula recebeu nesta quinta-feira o apoio de mais nomes tradicionalmente opositores ao PT. Os embaixadores Sérgio Amaral e Rubens Ricupero e o ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso declaram apoio à chapa.

Os apoios foram anunciados pelo candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), em suas redes sociais: “Três novos e importantes apoios, já no primeiro turno, à frente democrática liderada por Lula”, escreveu o ex-governador.

Além de diplomata de carreira, Amaral foi porta-voz de Fernando Henrique Cardoso na Presidência e ministro da Indústria e do Comércio.

Já Ricupero, também diplomata, foi ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Ambos procuraram diretamente Alckmin para declarar o apoio.

Gregori, tucano histórico, foi secretário de direitos humanos e ministro da Justiça do governo FHC.

Alimentos

Na reta final da corrida eleitoral e de olho na inflação de itens alimentícios, fator de grande impacto político, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) dedicou parte de seu horário eleitoral na TV ao Alimenta Brasil, programa já existente que trata da compra de alimentos da agricultura familiar. No propaganda, o presidente afirma que essa e outras medidas vão combater a “fome de verdade”.

“Agronegócio e agricultura familiar, integradas por um Brasil melhor para todos”, diz Bolsonaro, na peça publicitária.

Entra a voz de uma narradora no programa, dizendo que o presidente dará, em um próximo governo, títulos de terra a todos os assentados do Brasil, além de crédito para a compra de sementes e equipamentos a pequenos produtores.

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