Colheita mais parruda no Brasil deixa a soja namorando a casa do US$ 14 o bushel
A soja de maio está adentrando a terça-feira (28) sob risco de romper para baixo os US$ 15 o bushel.
Se se concretizar a perda de hoje, será o quinto pregão seguido em queda na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 7 horas (Brasília), perde ,35%, a US$ 15.06.
Ontem, até houve uma tentativa de ajuste, em mudança de contrato driver, mas naufragou.
Não há muito mais o que considerar. Os fundamentos são mesmo nessa linha.
A desesperadora situação dos produtores argentinos, os terceiros maiores do mundo, com safra na beira das 33 a 30 milhões de toneladas, a menor em 14 anos pela severa seca, não fornece mais suporte decisivo. Pode alterar um dia ou outro, se novas baixas forem relatadas, mas devolve depois.
Os US$ 15,40, que já chegou a dar em Chicago, na tela de março, foram anulados pela entrada da colheita brasileira cada vez mais cheia. Em safra boa.
E os últimos dados do USDA, no Outlook Fórum da semana anterior, de que o plantio de verão nos Estados Unidos será pelo menos na mesma área da safra anterior e, se o clima for bom, ao contrário da passada, a produção sobe cerca de 10 milhões de toneladas, para 125 a 126 milhões/t.
E a demanda chinesa anda parcimoniosa.