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Colheita de milho do centro-sul do Brasil atinge 6,6% da área, diz AgRural

13 jun 2022, 9:41 - atualizado em 13 jun 2022, 12:06
Milho
“O ritmo seguiu puxado por Mato Grosso, onde a redução da umidade dos grãos deu mais fôlego aos trabalhos na semana passada”, disse a AgRural (Imagem: Reuters/Henry Romero)

A colheita da segunda safra de milho do centro-sul do Brasil havia avançado para 6,6% da área cultivada até a última quinta-feira, informou nesta segunda-feira a consultoria AgRural, salientando que o ritmo está mais acelerado que no mesmo período do ano passado (1,4%).

“O ritmo seguiu puxado por Mato Grosso, onde a redução da umidade dos grãos deu mais fôlego aos trabalhos na semana passada”, disse a AgRural.

O Mato Grosso, maior produtor de grãos do Brasil, havia colhido 16,22% da sua área de milho até sexta-feira, à frente da média histórica para o período (7,74%), conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A safra do Estado está prevista em um recorde de 39,16 milhões de toneladas, segundo o Imea.

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Outros Estados

Ainda de acordo com a AgRural, a colheita no centro-sul também ganhou mais “celeridade” em Goiás, mas seguiu lenta no Paraná e em Mato Grosso do Sul devido às chuvas na semana passada.

No Paraná, o tempo já ficou mais seco no fim de semana, disse a consultoria.

Embora boa parte da safra esteja suscetível ainda a eventuais impactos de geadas no Paraná, não foram verificados problemas no final de semana por conta do frio intenso, segundo as informações preliminares.

“Dentro do esperado, principalmente no sul do Estado e região metropolitana do Estado. Ainda sem relatos de impactos nas grandes culturas”, disse o especialista em milho do Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervasio.

“Invariavelmente as hortaliças sempre sofrem”, acrescentou ele.

Para o Mato Grosso do Sul, a umidade do solo satisfatória durante as fases de desenvolvimento e enchimento dos grãos permitiram bom desenvolvimento das lavouras de milho segunda safra, e a tendência é de que a produtividade seja significativamente maior do que no ano passado, disse em nota a EarthDaily Agro, empresa que monitora áreas agrícolas a partir de análises de imagens de satélite.

No Paraná, o Deral também trabalha com uma safra recorde de cerca de 16 milhões de toneladas.

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