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Coinbase vê lucro crescer 370% em um ano e supera expectativas do mercado — então, por que as ações caem 2% hoje?

14 fev 2025, 10:59 - atualizado em 14 fev 2025, 10:59
Os resultados foram melhores do que o esperado pelo mercado, com a empresa registrando a maior receita trimestral em três anos. (Imagem: Twitter/Nasdaq)

A Coinbase (Nasdaq:COIN), uma das maiores corretoras de criptomoedas (exchange) do mundo, publicou um balanço surpreendente na noite da última quinta-feira (13). 

Os resultados foram melhores do que o esperado pelo mercado, com a empresa registrando a maior receita trimestral em três anos.

A recuperação do mercado de criptomoedas após a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ajudou no desempenho da empresa no quarto trimestre de 2024 (4T24).

Além disso, o lançamento dos fundos de produtos em bitcoin (BTC), como os ETFs (fundos de índice negociados em bolsa), também ajudou nos resultados.

As ações da empresa chegaram a subir mais de 2% no after market de ontem, mas caem com a mesma intensidade no pré-mercado desta sexta-feira (14). Isso porque, apesar dos resultados robustos, as projeções (guidance) da empresa desanimaram os investidores.

Do mesmo modo, a perspectiva de que a empresa mantenha o ímpeto de crescimento também não é clara, ainda que os analistas estejam otimistas com o mercado global de criptomoedas. 



O balanço da Coinbase

Em números, a Coinbase reportou um lucro líquido de US$ 1,3 bilhão, um crescimento de mais de 370% em relação ao quarto trimestre de 2023, de US$ 273 milhões. Isso representa um lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) de US$ 4,68, superando as estimativas do mercado de US$ 1,81.

Outra linha surpreendente foi a receita líquida da exchange, de US$ 2,27 bilhões, acima dos US$ 1,88 bilhão esperado e muito acima dos US$ 953,8 milhões do mesmo período de 2023. 

Do mesmo modo, a receita com transações mais que dobrou em relação ao ano passado, para US$ 1,56 bilhão, também superando as estimativas dos analistas de US$ 1,29 bilhão.

Por fim, o volume total negociado foi de US$ 439 bilhões, um aumento de 185% na comparação ano a ano.

Além disso, o volume de negociação de clientes do varejo aumentou 224% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o volume de negociação institucional aumentou 176% no mesmo intervalo.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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