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Coinbase (COIN) congela contratações e irá revogar algumas propostas aceitas

03 jun 2022, 9:34 - atualizado em 03 jun 2022, 9:34
Coinbase
A Coinbase não especificou por quanto tempo manterá a pausa nas contratações. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

A Coinbase (COIN) está rescindindo algumas ofertas de emprego aceitas e estendendo o congelamento existente na contratação de novos candidatos, como parte do esforço para se ajustar ao ambiente macroeconômico e volatilidade geral no mundo cripto, segundo uma publicação no blog da corretora feito ontem (2) à noite.

Não está claro quantas ofertas serão revogadas, mas haverá exceções limitadas, disse a companhia.

A Coinbase também não especificou por quanto tempo manterá o congelamento de novas contratações.

“A extensão na pausa de contratações inclui preenchimento de vagas, exceto para funções necessárias para atingir altos padrões que estabelecemos para segurança e compliance, ou para apoiar outro trabalho crítico à nossa missão”, explica a publicação, escrita pelo diretor de recursos humanos da Coinbase, L. J. Brock.

A decisão da corretora cripto foi comunicada duas semanas após a empresa ter lançado uma iniciativa para cortar gastos, a fim de aumentar a receita.

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Coinbase não está sozinha

A Coinbase não é a única corretora de criptomoedas afetada pelo atual cenário macroeconômico e pela queda nos preços dos ativos digitais.

Nesta semana, a corretora cripto brasileira Mercado Bitcoin anunciou a demissão de funcionários, citando um “cenário global adverso”.

“A mudança do panorama financeiro global, alta de juros e da inflação, vem tendo grande impacto nas empresas de base tecnológica”, afirmou o grupo 2TM, controlador da corretora cripto, em comunicado, sem mencionar o número de demissões.

Criada pelos “gêmeos do Facebook”, Cameron e Tyler Winklevoss, a corretora cripto Gemini anunciou ontem a demissão de 10% da equipe.

“Aqui é onde estamos agora, na fase de contração que está se tornando um período de estagnação — o que nossa indústria chama de ‘inverno cripto’. Tudo isso foi agravado pela atual turbulência macroeconômica e geopolítica. Não estamos sozinhos”, escreveram os gêmeos Winklevoss, que estão entre os dez maiores bilionários do mundo cripto.

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