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Cogna (COGN3) tem “fim de uma era” com saída de Galindo, diz BTG

11 fev 2022, 14:33 - atualizado em 11 fev 2022, 14:33
Unopar, Kroton, Cogna
O banco calculou o preço-alvo da Cogna em R$ 2,60 para o final desde ano, uma alta de 7,5%  (Imagem: YouTube/Kroton)

A nomeação de Roberto Valério para o cargo de CEO da Cogna (COGN3) marca o fim de uma era para a companhia, segundo o BTG Pactual (BPAC11). A decisão implica na nomeação de Rodrigo Galindo como residente do Conselho da companhia, após mais de dez anos no cargo.

Segundo Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima, analistas que assinam o relatório, a nomeação de seu sucessor passa uma mensagem de continuidade, já que  “Valério já era considerado por muitos atores como o braço direito de Galindo”.

A Cogna também anunciou na ontem (10) um programa de recompra de até 102,8 milhões ações de emissão própria, representativas de 5,48% dos papéis em circulação na B3.

Mas apesar das decisões, o BTG permaneceu com recomendação neutra da ação. O banco calculou o preço-alvo do papel em R$ 2,60 para o final desde ano, o que representa uma alta de 7,5% frente o valo de referência atual.

Para os analistas, o cenário para o segmento de graduação continua desafiador, dada a alavancagem operacional negativa dos campi da Kroton, “enquanto a alta alavancagem financeira da Cogna deve continuar impedindo um FCFE (Fluxo de Caixa ao Acionista, na sigla em inglês) positivo no curto prazo”.

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