Cogna (COGN3): É hora de comprar ação após resultados do 2T22?
A Cogna (COGN3) apresentou resultados ligeiramente positivos no segundo trimestre de 2022, apontam a Genial, Ativa, BTG, XP e Ágora.
Com perspectiva positiva para a empresa, a Genial diz que, no consolidado, o resultado foi bom, que já esperava margem operacional e Ebtida crescente, diante de uma melhor rentabilidade.
A corretora destaca que viu a Cogna apresentar um resultado positivo no segundo trimestre de 2022 e o pilar estratégico tem surtido efeito.
Além disso, aponta que o foco em rentabilidade e bom manejo de custos favorece a companhia a surfar em um cenário conturbado diante de altas inflacionárias e todo panorama macroeconômico.
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“Observaremos a evolução da tese de investimento para o 3T22, com bons olhos, mas por ora, seguimos com nossa recomendação de manter e preço alvo de R$ 2,90″, diz a Genial.
Em linha, a XP Investimentos aponta que as receitas ficaram estáveis em relação ao ano anterior, impulsionadas pela Vasta, mas atrapalhadas pela Kroton.
No entanto, a corretora destacou o empenho da Cogna em diminuir os encargos financeiros, seja por meio do pagamento da dívida ou por meio da redução do custo médio da dívida.
“Independentemente dos sinais positivos, mantemos uma visão cautelosa em relação à ação dada a alta incerteza que atribuímos à lucratividade futura”, diz a XP. A recomendação para o papel é neutra.
Para a Ativa Investimentos, os resultados foram em linha com as projeções. A companhia segue apresentando dificuldades em crescer receita em Kroton, porém, já começa a entregar melhora no Ebtida.
Além disso, a corretora destaca que a receita da Saber foi um ponto negativo, impactada pelo menor volume de compras do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).
“A alta taxa de juros continua a pressionar a receita financeira, contribuindo para mais um prejuízo no período”, aponta a Ativa, que também tem recomendação neutra para a ação da Cogna.
O balanço da Cogna também está em linha com as estimativas do BTG Pactual, que aponta que os resultados não foram fortes, mas mostram ligeira melhora.
O BTG destaca ainda que enxerga os primeiros sinais de recuperação nos resultados do segundo trimestre, mas em vista de todos os desafios relacionados à expansão de suas margens operacionais, bem como o aumento das despesas financeiras, não esperam uma recuperação em forma de V (Fluxo de Caixa do Acionista).
Dessa forma, o banco também tem recomendação neutra.
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Por outro lado, a Ágora Investimentos diz que, apesar dos resultados terem sido positivos em linhas gerais, foram amplamente alinhados com as expectativas da corretora.
“Portanto, mantemos a recomendação de venda, devido ao atual valuation, com um preço-alvo de R$ 2,70 ao final de 2023″, diz a Ágora.
Resultados da Cogna
A Cogna reverteu o lucro ajustado de R$ 28 milhões do ano passado e teve prejuízo de R$ 36 milhões no segundo trimestre de 2022, mostra documento enviado ao mercado.
Apesar disso, o número veio melhor que o esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava prejuízo de R$ 89 milhões.
Já a receita líquida teve variação de 0,2%, a R$ 1,1 bilhão.
O Ebitda recorrente, por outro lado, somou R$ 355 milhões, elevação de 11,4%. A margem Ebitda cresceu 3,1 pontos percentuais.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 259 milhões uma piora de 58,1% ano a ano atribuída pela empresa à alta da Selic.
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