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Cofundador da Ethereum alerta sobre Bored Ape Yacht Club: “Jogo de azar”

21 mar 2022, 13:03 - atualizado em 21 mar 2022, 13:03
Vitalik Buterin Ethereum
Vitalik Buterin cofundou a Ethereum em 2015 (Imagem: Flickr/TechCrunch)

O cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, aparenta não estar impressionado com o preço dos tokens não fungíveis (NFTs) da coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC).

Em entrevista à revista Time, Buterin falou de suas preocupações sobre grandes demonstrações de riqueza no mundo cripto.

“O perigo é que temos esses macacos de US$ 3 milhões, e isso se torna um tipo diferente de jogo de azar”, disse Buterin, referindo-se aos NFTs da coleção.

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Bored Ape Yacht Club e Ethereum

Lançada em abril do ano passado, na Ethereum, Bored Ape Yacht Club rapidamente conquistou o mercado, consolidando-se como uma das maiores coleções atualmente.

Celebridades como os jogadores Neymar Jr. e Stephen Curry, o apresentador Jimmy Fallon e a socialite Paris Hilton já adquiriram itens da coleção.

Segundo dados da OpenSea, plataforma em que BAYC é comercializada, o preço mínimo para um NFT da coleção é de 99,99 ETH, ou US$ 289.895, embora alguns já tenham sido vendidos por milhões de dólares.

Vitalik Buterin cofundou a Ethereum em 2015, como um modo de alavancar a tecnologia blockchain de uma nova forma. A rede tornou-se uma das principais plataformas descentralizadas, status alcançado, em parte, pela febre dos NFTs em seu blockchain.

De acordo com o Business Insider, apesar de apontar os usos negativos de cripto atualmente, Buterin também comentou sobre o uso das criptomoedas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no final de fevereiro.

“Um lado positivo da situação das últimas três semanas é que ela lembrou muitas pessoas presentes no mundo cripto que o principal objetivo das criptomoedas não é brincar com imagens de macacos de milhões de dólares, mas, sim, de tomar atitudes que exerçam efeitos significativos no mundo real”, disse Buterin.

De bitcoin (BTC) a dogecoin (DOGE),
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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.