Coffee Coin, token 100% lastreado em café, é oficialmente lançado no Brasil
A Minasul — uma das maiores cooperativas do mundo em produção de café — vem desenvolvendo, há cerca de dois anos, um projeto “barter” digital, apresentado inicialmente no Fórum Mundial dos Produtores de Cafés em 2019.
Nesta quinta-feira (1º), Coffee Coin passa a ser comercializada, como uma stablecoin — criptomoeda de valor estável — na Stonoex, a primeira corretora especializada em tokenização do Brasil.
Sob o símbolo “COFBR”, o token será o primeiro do mundo a ser indexado diretamente ao valor do quilo de café verde (padrão commoditizado) da Bolsa de Nova York (NYSE).
Coffee Coin de Varginha é a primeira cripto
do setor que valerá até troca pelo grão
Desenvolvido no blockchain da Ethereum (com o padrão ERC-20, que permite sua livre negociação), o token chega ao Brasil como um ativo digital com garantia real em café.
No site da corretora, os investidores interessados podem criar sua própria carteira digital e negociar o token COFBR, nos pares real (BRL) e bitcoin (BTC).
Segundo Ricardo Azevedo, CEO da Stonoex, o lançamento está alinhado com a estratégia da empresa em explorar os tokens como alternativa de negócios para ativos do mercado.
“Investimos muito tempo na modelagem para garantir que nossa plataforma de ‘corporate blockchain’ tenha robustez e um adequado gerenciamento de riscos”, declara Azevedo.
De acordo com Luis Henrique Albinati, diretor de novos negócios da Minasul:
O primeiro criptoativo lastreado em café nasce como uma das stablecoins de maior garantia e credibilidade do mercado brasileiro.
Por estar amparado em uma instituição com mais de 60 anos de experiência no mercado Agro Café, traz segurança nos tramites da operação, usando a tecnologia blockchain e assim, atendendo aos padrões e regulamentos de conformidade internacional.
Se uma pessoa quer transformar Coffee Coin em reais, vende na carteira digital e fica com o dinheiro. Quem adquiriu Coffee Coin pode trocar este criptoativo por café físico ‘in natura’.