Cobre e minério operam perto de nível mais alto desde junho
O Cobre é negociado perto do nível mais forte em mais de sete meses, em meio a riscos de oferta crescentes na América do Sul e otimismo com a recuperação da demanda na China.
A chilena Codelco divulgou produção de cobre 10% menor do que a meta para 2022, devido a greves e outros contratempos em minas e projetos.
No Peru, o complexo de cobre Las Bambas da MMG opera a uma taxa reduzida devido à turbulência no país. Além de bloqueios anteriores à atual onda de protestos políticos, o complexo teve que lidar com “interrupções intermitentes na logística devido à agitação recente”, disse a MMG.
Operações de mineração em todo o mundo também enfrentam desafios logísticos desde a pandemia, exacerbados pela invasão russa da Ucrânia, em um momento em que a demanda deve se recuperar com o fim da política Covid Zero na China.
O cobre chegou a cerca US$9.376 a tonelada na Bolsa de Metais de Londres nesta quarta-feira, a caminha do nível mais alto desde junho de 2022, antes de recuar durante a sessão.
Os futuros de minério de ferro recuaram pelo segundo dia consecutivo em Singapura, mas se mantiveram acima de US$ 125 a tonelada, e também são negociados perto do nível mais alto desde junho. A cotação já saltou 60% desde a mínima do ínicio de novembro.
Na China, os mercados permaneceram fechados por conta das festividades do Ano Novo Lunar.