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CNI: Empresários parecem mais otimistas com as atuais condições de seus negócios

28 jan 2019, 18:19 - atualizado em 28 jan 2019, 18:19
(Dênio Simões/ Agência Brasília)

A Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que os empresários do setor começaram o ano mais otimistas, apostando no nível de atividade, emprego e novos empreendimentos dos próximos meses. De acordo com a pesquisa, todos os indicadores de confiança referentes à indústria da construção subiram em janeiro.

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O índice de expectativas sobre o nível de atividade atingiu 58,4 pontos. Novos empreendimentos e serviços, número de empregados e compra de insumos e matérias ficaram com, respectivamente, 58,1, 56,1 e 56,5 pontos.

Outro índice que deu mostras de aumento foi o de intenção de investimentos, indo para 38 pontos neste mês, o maior nível desde janeiro de 2014.

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) alcançou 63,7 pontos no mês, bem acima da média história de 53,1 pontos. Pela primeira vez desde 2014, os empresários parecem mais otimistas com as atuais condições de seus negócios, fato visto no índice, que subiu para 51,6 pontos.

Segundo Dea Fioravante, economista da CNI, a confiança dos empresários é importante para a recuperação do setor, mas a reação da atividade e do emprego depende da melhora das condições de crédito.

Obstáculos

Aparecendo em 39,7% das citações, a elevada carga tributária lidera a lista dos principais problemas enfrentados pelo setor de construção no quarto trimestre de 2018. Em seguida vêm a demanda interna insuficiente, com 31,3%, e o excesso de burocracia, com 27,5%.

A situação financeira também causa insatisfação nos empresários. Os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, indicando frustração. O índice de facilidade de acesso ao crédito ficou em 34 pontos no período, revelando a dificuldade dos empresários com o acesso aos financiamentos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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