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Clientes não recorrem a cripto em suas estratégias de longo prazo, afirma BlackRock

14 jul 2021, 13:54 - atualizado em 14 jul 2021, 13:54
Larry Fink CEO BlackRock
Para o CEO da BlackRock, a educação financeira é um elemento-chave para fazer com que as pessoas pensem no longo prazo (Imagem: Reuters/Lucas Jackson/File Photo)

Criptomoedas não fazem parte das estratégias atuais de aposentadoria, segundo Larry Fink, CEO da BlackRock.

Em uma entrevista ao canal de televisão americano CNBC, nesta quarta-feira (14), Fink disse que a gestora de ativos percebeu uma demanda muito baixa por ativos digitais.

Os clientes interessados em cripto ou em outros ativos voláteis, como ações de memes, podem não ser parte da clientela da BlackRock. A maior parte daqueles que usam os serviços da gestora estão pensando a longo prazo, e o setor cripto ainda tem de fazer parte dessa estratégia. 

 “O diálogo é sobre como devo montar meu portfólio e como devo pensá-lo a longo prazo”, disse ele.

Fink também disse que a educação financeira é um elemento-chave para fazer com que as pessoas pensem no longo prazo. Na configuração atual, grande parte do foco está direcionado à especulação dos mercados.

Esse foco no mercado de investimentos privados pode ser uma alternativa para ampliar a conscientização de muitas pessoas que, por outro lado, não pensariam sobre planejamento estratégico de aposentadoria.

“Se pudermos melhorar a educação financeira, se pudermos ajudar mais pessoas a focarem não somente na especulação de mercados e no crescimento e na queda, mas na tradução disso em investimentos no longo prazo, a questão da aposentadoria seria um problema a menos para a próxima geração, que está agora focada nos mercados de investimentos privados”, disse ele.

BlackRock ainda está analisando o bitcoin (BTC), como disse seu diretor de investimentos, Rick Rieder, no início deste ano.

A gestora de ativos adquiriu futuros de bitcoin em janeiro de 2021, informando que tem 37 cotas dos contratos futuros de bitcoin, com expiração em março deste ano, da Bolsa Mercantil de Chicago (CME).