Clear Sale, de segurança digital, entra na fila de IPO da B3
A provedora de soluções antifraude digital Clear Sale pediu nesta terça-feira registro para realizar um oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em busca de recursos para financiar crescimento orgânico e via aquisições.
Criada em 2001 e com 2,5 mil funcionários, a Clear Sale tem operação maior na autenticação de pagamentos de compras online feitas com cartão de crédito e na autenticação de identidade online.
No prospecto preliminar da operação, a Clear Sale diz que no fim de março tinha mais de 4.800 clientes ativos em mais de 160 países, a partir de unidades de Brasil, México e Estados Unidos.
O documento também revela que a companhia teve receita líquida de 345,6 milhões de reais em 2020, alta de 66% sobre o ano anterior, com a margem Ebitda subindo de 22,2% para 28,4%.
A oferta a ser coordenada por Itaú BBA, Bank of America, BTG Pactual (BPAC11) e Santander (SANB11), também servirá para que atuais acionistas da companhia, incluindo seu fundador e presidente, o ex-atleta olímpico Pedro Paulo Chiamulera, vendam uma fatia no negócio.
Chiamulera, que tem quase metade do capital da companhia, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992 e 1996, nos 110 e 400 metros com barreiras.
Além do comércio eletrônico, a Clear Sale também se beneficiou da entrada em vigor do PIX, sistema instantâneo de pagamentos no Brasil, para o qual criou uma plataforma antifraude.