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Citi vê ação cara e rebaixa Hypermarcas para venda

18 out 2017, 13:14 - atualizado em 05 nov 2017, 13:53

A equipe do Citi rebaixou para “venda” a recomendação às ações da empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas (HYPE3). Na visão dos analistas, o patamar atual dos papéis em Bolsa já incorpora o “menor risco país” e “uma potencial venda de controle”.

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Nos cálculos deles, a empresa “agora negocia a 15,5x EV/Ebitda [valor da empresa sobre o Ebitda]” estimado para 2018, “a ação mais cara do setor de consumo na América Latina, quase 10% acima de sua máxima histórica e um prêmio de 11% para suas pares”.

Em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (18), os analistas Cauê Pinheiro, Larissa Nappo e Rafael Santos estimam um crescimento de 8% para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Hypermarcas neste segundo semestre – abaixo do primeiro semestre e do apurado em 2016.

O time do Citi ressalva que, em caso de algum movimento de venda do controle, “um prêmio maior que o esperado” representa um risco para a sugestão de “venda” das ações.

A respeito disso, eles afirmam: “quando o controlador João Queiroz Filho reorganizou sua participação para o status de participação direta, entendemos que isto permitiu menores impostos sobre ganhos de capital no caso de uma venda potencial ou um desinvestimento parcial”.

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