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Citi piora estimativas para PIB do Brasil após dados do varejo e vê expansão de apenas 0,3% em 2022

08 dez 2021, 12:18 - atualizado em 08 dez 2021, 12:18
O Citi também citou uma revisão recente na série histórica dos dados do PIB como justificativa para a piora em sua projeção para o desempenho da atividade econômica em 2022 (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

O Citi piorou suas estimativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no próximo, após dados desta quarta-feira mostrarem queda inesperada das vendas no varejo em outubro.

Agora, o credor norte-americano espera crescimento econômico de 4,5% em 2021, ante projeção anterior de 4,7%. Para 2022, a expectativa passou a alta de apenas 0,3% do PIB, contra expansão de 0,6% estimada previamente.

“As vendas no varejo confirmam a performance decepcionante da atividade, desencadeando rebaixamentos nas nossas projeções de crescimento”, disse o Citi em relatório.

Mais cedo, o IBGE informou que o volume de vendas no setor recuou 0,1% em outubro ante setembro, em queda de 7,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

A expectativa em pesquisa da Reuters com economistas era de alta de 0,8% sobre setembro e queda de 5,6% na comparação com um ano antes.

“No geral, esse resultado das vendas no varejo ratifica nossa preocupação de que o PIB pode não crescer neste trimestre (após contração tanto no segundo quanto no terceiro trimestres)”, afirmou o banco privado.

Dados da semana passada mostraram que o PIB do Brasil registrou queda de 0,1% entre julho e setembro, com o país entrando em recessão técnica.

O Citi também citou uma revisão recente na série histórica dos dados do PIB como justificativa para a piora em sua projeção para o desempenho da atividade econômica em 2022.

Varejo
“No geral, esse resultado das vendas no varejo ratifica nossa preocupação de que o PIB pode não crescer neste trimestre (após contração tanto no segundo quanto no terceiro trimestres)”, afirmou o banco privado (Imagem: Reuters/Ricardo Moraes)

O IBGE informou na semana passada que a economia teve contração de 0,4% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, contra queda de 0,1% divulgada anteriormente.

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reuters@moneytimes.com.br
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