Citi eleva preços-alvo de bancos antes dos resultados; BB é Top Pick
Antes de conhecer os resultados do terceiro trimestre, a equipe do Citi introduziu na análise de bancos brasileiros a expectativa de menor custo de capital. Com isso, decidiu elevar a estimativa para as ações em Bolsa, elegendo Banco do Brasil (BBAS3) como a preferida.
“Embora continuamos vendo um baixo crescimento de empréstimos no Brasil, particularmente no segmento corporativo, elevamos os nossos preços-alvo para todos os bancos brasileiros antes dos resultados”, diz relatório assinado por Cauê Pinheiro, Larissa Nappo e Rafael Santos.
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Os analistas veem o Banco do Brasil como uma combinação de valor e crescimento, cujas ações negociam a um múltiplo P/L para 2018 de 8,0x, “um desconto de 24%” em relação às pares. O preço-alvo sugerido é de R$ 42 por ação. Eles esperam provisões menores, o que deve elevar os lucros do período de julho a setembro na comparação trimestral.
Quanto ao Itaú (ITUB4), o preço-alvo passou para R$ 46 por ação. “Com a sequencial melhora na qualidade dos ativos nos últimos trimestres, acreditamos que o Itaú deve começar a reduzir os seus índices de cobertura”, o que deve também levar a uma elevação do lucro por ação em 2018.
No caso de Bradesco (BBDC4), o Citi elevou o preço-alvo para R$ 37 por ação. A premissa para o terceiro trimestre é de um lucro por ação estável guiado por receitas ligeiramente melhores compensando uma alta de 3% nos custos.
Já Santander (SANB11), que deve inaugurar a temporada de balanços de bancos na quinta-feira (26), tende a continuar crescendo mais rápido que os rivais, amparado em maior expansão do crédito, avaliam os analistas. O preço-alvo estipulado é de R$ 30 por ação.