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Citi e UBS pausam volta a escritórios com nova onda em Hong Kong

20 jul 2020, 16:10 - atualizado em 20 jul 2020, 16:10
Citi Bank Bancos
A terceira onda de Hong Kong é a pior de todas, com cerca de 560 casos locais confirmados em apenas 16 dias, incluindo 66 na segunda-feira (Imagem: Reuters/Keith Bedford)

Bancos globais, incluindo Citigroup e UBS, estão suspendendo planos de retorno aos escritórios em Hong Kong. A cidade registrou recorde diário de mais de 100 novos casos de coronavírus.

O Citigroup, que já havia pedido a 70% da equipe para trabalhar em casa na semana passada, solicitou que maioria dos funcionários trabalhe remotamente a partir de segunda-feira, de acordo com memorando interno obtido pela Bloomberg News.

JPMorgan Chase e Goldman Sachs também pediram que os funcionários trabalhem em casa, enquanto o UBS estima que cerca de 60% da equipe trabalhará remotamente, o triplo do nível de duas semanas atrás.

“Trabalhamos com dados e não datas, e a segurança de nossa equipe e clientes é nossa prioridade”, disse James Griffiths, porta-voz do Citigroup em Hong Kong.

A terceira onda de Hong Kong é a pior de todas, com cerca de 560 casos locais confirmados em apenas 16 dias, incluindo 66 na segunda-feira. A nova onda ocorre após um período de vida normal na cidade e alta proporção de casos de origem desconhecida, sugerindo que o vírus tem circulado por cadeias ocultas de transmissão há algum tempo.

A mudança de planos destaca os desafios de bancos globais que tentam retomar as operações em partes da Ásia, onde a taxa de novos casos estava diminuindo. Banqueiros em centros financeiros como Xangai e Cingapura voltavam lentamente aos escritórios, em contraste com Londres e Nova York, onde a maioria dos funcionários permanece em casa.

O Barclays, que tinha 60% da equipe nos escritórios em Hong Kong antes da onda mais recente, reduziu essa proporção para 50% desde quarta-feira, disse uma porta-voz.

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