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Citi corta projeção para minério de ferro, mas indica compra da Vale

20 jun 2017, 21:21 - atualizado em 05 nov 2017, 14:01

O Citi cortou a projeção para os preços da tonelada do minério de ferro para o segundo semestre de 2017 e 2018 de US$ 62 a US$ 50 e de US$ 53 para US$ 50, respectivamente, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (20) e assinado por Alexander Hacking.

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“A utilização de alto fornos chineses e a demanda por minério de ferro provavelmente alcançaram um pico no curto prazo. O mercado deve ficar com excesso de oferta dada a capacidade adicional de Vale S11D e Roy Hill”, avalia o analista.

Segundo ele, os preços precisam cair para US$ 45 a tonelada para espremer a capacidade que retornou ao mercado nos meses recentes.

Vale

Apesar da estimativa mais baixa para o principal produto vendido pela Vale, o banco calcula que a ação da companhia negocia ao equivalente a 5,5 vezes o Ebitda esperado para o ano e a 12% o fluxo de caixa livre esperado.

“Estes múltiplos são atrativos, em nossa opinião, especialmente dado o volume adicional de aproximadamente 20% de minério de ferro chegando até 2020 para compensar os preços menores”, diz Hacking.

O Citi lembra ainda que a mineradora brasileira tem uma importante oportunidade de assumir papel de liderança no mercado de níquel “reduzindo capacidade não lucrativa e melhorando os preços – mais provável sob a administração do novo CEO, em nossa opinião”.

A recomendação é de compra das ações VALE5 com um preço-alvo de R$ 34,54, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 43%.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.