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Citi corta preço-alvo para ação da Ultrapar

03 fev 2017, 15:02 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

O Citi cortou o preço-alvo para as ações da Ultrapar para considerar a perda de participação do mercado dos postos Ipiranga nos últimos meses, mostra um relatório enviado a clientes e assinado pelo analista Pedro Medeiros. O valor passou de R$ 79,80 para R$ 77, mas a recomendação de compra foi reiterada.

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“Esperamos que os volumes de produção de combustíveis melhorem em 2017 e a Ultrapar recupere market share, adotando uma postura mais agressiva na sua rede de distribuição”, explica o analista. Segundo ele, a empresa ainda se beneficia do cenário de cortes nas taxas de juros, crescimento do volume de combustível e ganhos de sinergia nas aquisições.

Veja outras recomendações de ações

Cade

O corpo técnico do Cade decidiu de se opor à compra da rede Ale pela Ultrapar porque, segundo o órgão, a operação resultaria na redução do número de marcas nacionais de quatro para três em um ambiente de mercado já concentrado.

Segundo cálculos do Citi, caso a operação não seja aprovada, as estimativas seriam afetadas em R$ 2,80 por ação e a expectativa de Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reduzida de 15% para 8%, em relação ao ano passado.

“A decisão deve ser tomada nos próximos meses pelo regulador”, estima Medeiros.

Oxiteno

O Citi espera recuperação cíclica das operações da Oxiteno em 2017 e 2018 após um potencial ciclo de queda do etileno. A empresa é uma das das maiores produtoras de óxido de eteno e de seus principais derivados na América Latina, produto usado em vários setores industriais, e conta com unidades em quatro países, além do Brasil.

“Embora o câmbio não esteja favorável, esperamos uma recuperação cíclica dos volumes domésticos da Oxiteno em seus principais mercados. Também vemos potenciais ganhos de margem, impulsionados por melhores spreads sobre a nova capacidade de etileno dos EUA. Adicionalmente, a empresa deve acelerar a produção de uma nova fábrica nos EUA no 4º T17”, mostra o relatório.

Concorrência

Apesar os dados do mercado continuarem a apontar perdas de participação de mercado, o Citi entende que os cortes de preços dos combustíveis implementados pela Petrobras melhoraram as margens para as distribuidoras, que não mudaram os preços nas bombas. “Também esperamos ganhos nas importações de diesel, que devem contribuir para os resultados”, conclui.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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