Carrefour

Citi atualiza projeções para Via Varejo, Lojas Americanas, Hering e Carrefour

28 nov 2017, 12:43 - atualizado em 28 nov 2017, 12:43

Varejo

O Citi reavaliou as ações do setor varejista após a publicação dos resultados do terceiro trimestre de 2017, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (28). “Os resultados das varejistas sob a nossa cobertura surpreenderam positivamente”, explica a analista Paola Mello, que assina a análise.

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Ela calcula que, em termos agregados, as receitas cresceram 8% na comparação anual neste trimestre, sustentadas por um ambiente econômico mais estável. “Isto, juntamente com saudáveis margens e níveis bem ajustados de estoques, explica a expansão de Ebitda de aproximadamente 17% ano a ano, em linha com a nossa tese”, diz.

Via Varejo e Lojas Americanas

A recomendação de compra para a Via Varejo (VVAR11) e Lojas Americanas (LAME4) foi reiterada. O Citi continua a ver um forte momento de resultados para Via Varejo e passou a incorporar o guidance de expansão de 70 lojas em 2018 em no modelo.

Para a Lojas Americanas, Paola estima que o quarto trimestre deve ser um ponto de virada para as vendas. “A companhia vai entregar seu guidance de expansão de 200 lojas em 2017, o que deve sustentar o crescimento de receita no próximo ano, em nossa opinião”, explica.

Além disso, ela ressalta que a nova loja de conveniência tem o potencial de ser o novo impulsionador de crescimento para a companhia.

Carrefour

A indicação para o Carrefour (CRFB3) foi elevado de venda para neutro após a forte queda das ações, de 11%, atingirem o preço-alvo estimado pelo Citi. O valor foi, então, acrescido em 6% para R$ 16. A mudança, segundo Paola, se deu após a redução de 22,4% e 66,7% e 67% nas projeções de despesas financeiras para 2017, 2018 e 2019, respectivamente, dado que a companhia pagou a maior parte de sua dívida em moeda estrangeira com o recurso do IPO.

Hering

Os papéis da Hering (HGTX3) foram cortados para neutro por conta de um momento mais fraco, aponta o relatório. O Citi ressalta que, em 2017, a empresa aprimorou as margens brutas por conta da combinação de melhores coleções e níveis de estoques ajustados.

“Acreditamos que a maior parte destes ganhos já está nos preços. Indo adiante, a Cia Hering deve apenas se beneficiar de maior alavancagem operacional como consequência de um crescimento mais forte de receita bruta, o que em nossa opinião não deve acontecer nos próximos trimestres”, avalia. O preço-alvo foi mantido em R$ 30,30.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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