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Cisão inundará mercado com ações da XP. Vale a pena entrar agora?

27 ago 2021, 12:27 - atualizado em 27 ago 2021, 12:27
XP Investimentos Corretoras
Toda a mudança decorre da participação que antes o Itaú, maior banco privado do Brasil, detinha na XP (Imagem: LinkedIn/ XP Inc.)

Uma vez aprovada a reorganização societária envolvendo a XP Inc. (XP), dona das marcas XP Investimentos, Rico e Clear Corretora, e o Itaú Unibanco (ITUB4), uma enxurrada de ações da XP deve inundar o mercado, fazendo o Bank of America (BofA) atualizar as projeções sobre o papel.

Toda a mudança decorre da participação que antes o Itaú, maior banco privado do Brasil, detinha na XP.

Após todas as aprovações, inclusive do Banco Central, ocorreu  a transferência das ações da XP Inc. de titularidade do Itaú para a XPart, uma nova empresa do grupo econômico Itaú Unibanco, com sede nos Estados Unidos e não pertencente ao conglomerado bancário.

De acordo com relatório obtido pelo Money Times, analistas do BofA projetam crescimento de 25% à XP nos próximos três anos, refletindo geração de receita mais robusta, maiores investimentos e menor alíquota de tributação.

“Elevamos nosso preço-alvo de US$ 50 para US$ 56 por ação da XP Inc., negociada na Nasdaq (US100), ao passo que enxergamos maior prêmio de crescimento ante às demais companhias financeiras brasileiras, dado a trajetória de execução recorde da XP”, destaca o banco norte-americano.

No curto prazo, a incorporação da fatia de 40,5% de participação antes detida pelo Itaú, deve afetar o desempenho outperform (performance acima do mercado) das ações da XP.

Portanto, o BofA mantém a recomendação neutra para as ações da XP, com o novo preço-alvo de US$ 56.

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É melhor investir em ações brasileiras ou internacionais?

O mercado acionário brasileiro vive um momento de elevada volatilidade. O Ibovespa (IBOV), dependente dos desdobramentos do cenário internacional e dos ruídos políticos internos, está oscilando bastante desde o último mês.

Em meio às atuais incertezas, podem chegar dúvidas ao investidor sobre a melhor maneira de se posicionar no mercado. É melhor seguir com uma carteira formada apenas por ações brasileiras? Ou agora é uma boa hora de dar uma chance aos papéis de fora?