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Cielo: resultado decepciona e Itaú BBA corta preço-alvo

29 abr 2020, 15:29 - atualizado em 09 maio 2020, 16:27
Para o analista Marco Calvi, a companhia reportou resultados fracos, mostrando os primeiros sinais de produção negativa do surto de Covid-19 (Imagem: Reprodução/YouTube/Cielo)

O Itaú BBA cortou o preço-alvo da Cielo (CIEL3) de R$ 5,5 para R$ 4,6, um potencial de valorização de 9,3% em relação ao fechamento da última terça-feira (28), mostra relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (29).

A redução vem após a empresa registrar queda de 69% no lucro do primeiro trimestre. A corretora manteve a recomendação market perform, ou seja, desempenho em linha com o mercado.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de janeiro a março somou R$ 573,9 milhões, queda de 30,7% ano a ano e de 13,3% ante o quarto trimestre de 2019.

O volume financeiro de operações pagas por meio da Cielo foi de R$ 159,8 bilhões no trimestre, recuo de 16% na base sequencial, mas alta de 1,9% ano a ano.

Para o analista Marco Calvi, a companhia reportou resultados fracos, principalmente devido à desaceleração no total de pagamentos (TPV), mostrando os primeiros sinais de produção negativa do surto de Covid-19.

Além disso, o desemprenho do pré-pagamento foi baixo, em especial devido a spreads e volumes mais baixos que o esperado.

Por outro lado, Calvi aponta que o Ebitda mostrou-se praticamente alinhado às expectativas, uma vez que a empresa concentra seus esforços na racionalização de custos e despesas.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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