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Cielo: O que esperar do resultado do 1º trimestre? Ações avançam 6%

23 abr 2019, 12:42 - atualizado em 23 abr 2019, 12:42

As ações da Cielo (CIEL3) sobem forte nesta terça-feira (23) no mesmo pregão em que o balanço do primeiro trimestre de 2019 será conhecido. Os papéis negociavam, às 12h42, com valorização de 6,5%, a R$ 8,55. A empresa, líder no mercado de adquirência no Brasil, está sob ataque.

A concorrente PagSeguro anunciou ontem à noite, após novidades da Rede e SafraPay, o recurso de pagamento instantâneo para transações com cartões de débito e crédito (regulares e parcelados) para todos os estabelecimentos.

O movimento vem após a Rede reduzir as taxas de antecipação de recebíveis para zero e o período de liquidação para dois dias. Na última sexta-feira (19), a SafraPay decretou o fim da cobrança as transações com cartão de crédito à vista e parcelado para vendas até R$ 50 mil por mês para clientes com faturamento até R$ 50 milhões.

Resultados

De acordo com cinco analistas consultados (Bradesco BBI, Santander, Guggenheim, UBS e BofaML) pela Bloomberg, a receita líquida ajustada deve ficar em R$ 2,791 bilhões (+ 0,2%). O Ebitda esperado é de R$ 941 milhões, com margem de 33,7% (ante 44,5% um ano antes). Já o lucro líquido estimado é de R$ 588,4 milhões (margem de 21,1%), queda de 41,2% em comparação com um ano antes.

No quarto trimestre de 2018, o lucro líquido caiu 30,6%, para R$ 724,1 milhões, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida ficou em R$ 3,011 bilhões, 0,8% abaixo do visto um ano antes. O Ebitda foi de R$ 1,091 bilhão, uma queda de 20,8%.

Para 2019, a Cielo tem guidance de lucro de R$ 2,3 bilhões a R$ 2,6 bilhões, frente a R$ 3,3 bilhões em 2018.

Paulo Caffarelli, presidente da Cielo, concederá entrevista coletiva à imprensa às 9h de quarta-feira (24). Acompanharão a coletiva o CFO da Cielo, Gustavo Souza, e o diretor de relações com investidores e planejamento estratégico, Victor Schabbel.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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