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Cielo dispara quase 5% com Banco do Brasil avaliando venda de sua fatia

12 fev 2020, 13:14 - atualizado em 12 fev 2020, 13:14
Cielo
Por volta das 13h13, os ativos da Cielo operavam com forte alta de 4,77% a R$ 7,47 (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Na parte da tarde desta quarta-feira, as ações da Cielo (CIEL3) operam com forte valorização e se destacam na liderança do Ibovespa. O mercado recebeu bem a notícia do jornal Valor Econômico de que o Banco do Brasil (BBAS3) está revendo suas participações no setor de cartões, podendo levar até a venda de ativos. O objetivo do banco é conseguir mais valor nas operações.

Com isso, por volta das 13h13, os ativos da Cielo operavam com forte alta de 4,77% a R$ 7,47, com máxima de R$ 7,68. Já as ações do Banco do Brasil têm queda de 0,64% a R$ 50,99.

A reportagem destaca que o presidente do banco, Rubem Novaes, e o presidente do conselho de administração, Hélio Guimarães, estão diretamente envolvidos na proposta. Até o meio do ano deverá ser concluído um estudo tendo em vista o crescimento do mercado de meios de pagamentos.

A publicação aponta que os negócios do Banco do Brasil incluem uma administradora de cartões e participações na credenciadora Cielo, na empresa de vouchers de alimentação Alelo, na Cateno, que processa as transações com cartões de débito, e na bandeira de cartões Elo. O investimento nesses ativos estava avaliado em R$ 9,2 bilhões no balanço de setembro de 2019, sendo que na quinta-feira o BB irá divulgar os números do final do ano passado.

O jornal diz ainda que o banco está realizando uma grande aposta na sua carteira digital, que está em desenvolvimento e quer competir com a iti, do Itaú Unibanco (ITUB4), e o PicPay, controlado pelo Original. A ideia é que o lançamento aconteça ainda neste semestre.

No ano passado, lembra o valor, o BB já realizou uma reorganização na área, reunindo sob a holding BB Elo Cartões Participações. Antes, parte das operações estava debaixo do banco de investimento. A mudança foi um passo para reorganizar os ativos para a parceria firmada com o UBS no banco de investimento. Uma das possibilidades era abrir o capital dessa holding de cartões, o que não está no radar.

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