Cielo (CIEL3): Oferta pública de ações tem entrave após convocação de assembleia especial por acionistas; entenda o caso
A Cielo (CIEL3) informou na noite de sexta-feira (24) que o processo do registro de oferta pública de aquisição de ações (OPA) perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi suspenso devido a uma convocação de assembleia especial de acionistas.
A oferta está suspensa desde o dia 21 de fevereiro de 2024, de acordo com a empresa.
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No início do mês, o Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4), como controladores da empresa de adquirência, entraram com um pedido de OPA da Cielo, visando a conversão de registro de companhia aberta da categoria “A” para “B” e a saída do segmento especial de listagem Novo Mercado.
Nesta semana, a empresa de maquininhas de pagamentos recebeu pedidos formulados por acionistas titulares que, em conjunto, detêm mais de 10% e ações em circulação, para a realização de uma assembleia. O objetivo é discutir a realização de uma nova avaliação do valor das ações da companhia na OPA anunciada pelos controladores.
Os bancos estão dispostos a pagar R$ 5,35 por ação da Cielo para adquirir a totalidade dos papéis em circulação.
Pelas normas da CVM, empresas da categoria “B” não podem negociar títulos relacionados ao seu capital social. Isso inclui ações, units, certificados de ações ou títulos conversíveis em ações, como debêntures. Tal classificação as limita a negociar apenas títulos de dívida, como debêntures não conversíveis.
*Matéria atualizada em 16h11 de 24 de fevereiro de 2024 para correção de título e primeiro parágrafo. A suspensão não foi feita pela Cielo; é um protocolo da CVM.