Cielo (CIEL3): JPMorgan eleva recomendação e vê alta potencial de 45% no ano; ação dispara 11%
A JPMorgan elevou sua recomendação para as ações da Cielo (CIEL3) para “overweight“, após cinco anos oscilando entre “neutro” e “underweight“.
Após o anúncio, a ação disparou 11,29%%, cotada a R$ 4,04, no pregão desta quinta-feira (26), enquanto o Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão em alta de 1,3%, a 112.031,57 pontos
Ao atualizar a indicação, os analistas esperam que, nos próximos seis a doze meses, o papel supere a média de retorno das ações na cobertura do banco.
Segundo os analistas, os números operacionais trimestrais mais recentes da companhia indicam uma estabilização da participação de mercado, capacidade de repassar aumentos de preços no pré-pagamento, e custos disciplinados.
Esses pontos, somados ao final do ciclo de alta da Selic, levam a JPMorgan a ter uma “perspectiva boa” para a Cielo.
A equipe de analistas também reiterou o preço-alvo para dezembro de 2022 de R$ 5,00 para os papéis, o que implica um potencial retorno total de 45%, segundo a JPMorgan.
O banco ainda afirma que a Cielo deve distribuir 40% de seus ganhos em dividendos, com rendimentos de aproximadamente 4% e 5%. “Agora, a empresa se destaca como preferencial em relação ao pagamento de proventos”, avaliam.
O que esperar da Cielo?
Segundo os analistas, por anos, a concorrência no Brasil tem impactado a posição dominante da Cielo no setor.
“No operacional lado, a empresa viu sua participação de mercado passar de 54% para 26% nos últimos cinco anos, e as margens estavam sob pressão em uma combinação de pressão de preços e investimentos mais elevados”, destacam.
Na análise da JPMorgan, as perspectivas para a companhia melhoraram. Além do balanço trimestral mais forte, que registou um lucro 36% maior no primeiro trimestre deste ano, a R$ 185 milhões, e do impacto da Selic, os analistas avaliam que a participação da Cielo na Cateno, joint-venture entre o Banco do Brasil e a Cielo, pode valer cerca de R$ 9 e 12 bilhões.
No entanto, o banco ainda lembra que a companhia ainda sofre riscos de mais perdas de participação de mercado; pressão contínua de rendimento; investimentos mais altos no negócio, reduzindo as margens; custos de captação de Selic mais altos; e o impacto do PIX nos volumes de pagamentos.
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