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Cielo (CIEL3) enxerga espaço para recuperar mais margens em adquirência

01 nov 2022, 12:01 - atualizado em 01 nov 2022, 12:01
Cielo
“A rentabilidade média da adquirência ainda está abaixo do custo de capital”, disse o diretor de finanças e de relações com investidores da Cielo, Filipe Augusto Oliveira (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Cielo (CIEL3) está recuperando margens nos negócios de adquirência e vê chance de estender esse ciclo nos próximos trimestres, à medida que o mercado pratica preços mais racionais, disseram executivos nesta terça-feira.

“A rentabilidade média da adquirência ainda está abaixo do custo de capital”, disse o diretor de finanças e de relações com investidores da Cielo, Filipe Augusto Oliveira, durante teleconferência com jornalistas sobre resultados trimestrais.

Maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país, a Cielo divulgou na noite de segunda-feira que seu lucro do terceiro trimestre praticamente dobrou em relação a um ano antes, favorecida por uma combinação de aumento de margens, controle de custos e corte de subsídios a lojistas.

“(Houve) uma boa entrega geral, equilibrando crescimento com lucratividade, suporta estimativas otimistas”, afirmou em relatório a equipe do Itaú BBA liderada por Pedro Leduc.

Ainda assim, a ação da empresa era alvo de realização de lucros nesta sessão na B3, caindo 5% às 11h15, enquanto o Ibovespa cedia 0,1%. No acumulado do ano, o papel da Cielo já subiu mais de 150%.

O presidente-executivo da Cielo, Estanislau Bassols, disse na teleconferência que a empresa está agora mais resiliente do que nos últimos anos para enfrentar mudanças no mercado de pagamentos no Brasil, com uma gestão mais dinâmica e apoiada na melhor gestão de custos.

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