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Cielo (CIEL3): Banco do Brasil e Bradesco oferecem R$ 5,35 por ação para tirar empresa da Bolsa

05 fev 2024, 20:40 - atualizado em 06 fev 2024, 8:37
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Bye, bye: Cielo (CIEL3) se prepara para deixar a Bolsa, após oferta de compra de ações lançada por seus controladores (Imagem: Facebook/ Cielo)

A Cielo (CIEL3) deve deixar de ser uma companhia listada no Novo Mercado da B3, caso a oferta de compra de ações lançada por seus controladores (Banco do Brasil e Bradesco) seja bem-sucedida. Segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira (5), os bancos estão dispostos a pagar R$ 5,35 por ação da Cielo para adquirir a totalidade dos papéis em circulação.

O valor ofertado representa um ágio de apenas 6,36% sobre os R$ 5,03 com que o papel fechou hoje. Juntos, Banco do Brasil e Bradesco detêm 58,71% do capital da Cielo, que é representado por um total de 2,717 bilhões de ações ordinárias.

Com 0,72% desse volume em tesouraria, 40,57% das ações estavam em circulação em 30 de setembro de 2023, segundo dados da área de relações com investidores da Cielo. Isso significa 1,102 bilhão de papéis.

Assim, se o Bradesco e o Banco do Brasil conseguirem a adesão de 100% dos detentores dessas ações, a operação para retirar a Cielo da Bolsa lhes custará R$ 5,9 bilhões. Superada essa etapa, a operadora de meios de pagamento terá seu registro de companhia aberta convertido da categoria “A” para a “B”.

Cielo (CIEL3) ficará impedida de negociar ações

Na prática, segundo as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as empresas da categoria “B” não podem negociar títulos que relacionados ao seu capital social, como ações, units, certificados de ações ou títulos conversíveis em ações, como debêntures. Sua classificação as limita a negociar apenas títulos de dívida, como debêntures não conversíveis.



A oferta será estendida às ADRs (American Depositary Receipts) da processadora de pagamentos, listadas nos Estados Unidos com o código CIOXY.

A Elo Participações, que também participa do grupo de ofertantes para recomprar as ações, contratou o Bank of America Merrill Lynch como empresa avaliadora independente. O objetivo é elaborar um laudo da Cielo, nos termos da Resolução Nº 85 da CVM e da Lei das Sociedades Anônimas. A data base para o laudo será 31 de dezembro de 2023.

A Cielo não informa o prazo dado ao BofA Merrill Lynch para apresentar sua avaliação, mas explica que o pedido que os controladores devem apresentar à empresa para convocar uma assembleia extraordinária ocorrerá no prazo de até 15 dias, após o avaliador independente divulgar seu parecer.

Veja o fato relevante divulgado pela Cielo (CIEL3) sobre a oferta de compra de ações lançada pelo Banco do Brasil e Bradesco nesta segunda-feira (5):

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