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Cielo despenca 13% e ameaça devolver o ganho total desde a parceria com WhatsApp

24 jun 2020, 17:50 - atualizado em 24 jun 2020, 17:51
Cielo
A suspensão da parceria da Cielo com o WhatsApp refletiu mal nos papéis da empresa de pagamentos (Imagem: LinkedIn/Cielo)

As ações do setor de pagamentos fecharam o pregão desta quarta-feira (24) em forte queda, tendo como pano de fundo a suspensão da parceria entre WhatsApp e Cielo (CIEL3) feita pelo Banco Central na noite desta terça-feira (23).

Os papéis da Cielo caíram 12,96%, a R$ 4,70. Na véspera do anúncio do projeto com o WhatsApp, a ação da Cielo valia R$ 4,20 no fechamento do dia 14 de junho.

Suas concorrentes que têm ações negociadas em Nova York engrossaram o balanço negativo: a PagSeguro (PAGS) perdeu 3,71%, valendo US$ 35,00, enquanto que a Stone (STNE) cedeu 7,51%, negociada a US$ 38,43.

O índice de referência da Bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV) teve desvalorização de 1,66%, a 94.377 pontos.

O Banco Central do Brasil suspendeu a colaboração entre as empresas, alegando que precisa assegurar o cenário de competitividade do setor de pagamentos; além de atestar se o sistema anunciado é operável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato.

Mais cedo, o Money Times publicou uma análise com base nos relatórios do BTG Pactual e do Credit Suisse que avaliam o que deve acontecer daqui para frente com a Cielo e quem deve se beneficiar com o novo cenário.

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