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Cielo avança em dia de divulgação de balanço do quarto trimestre

27 jan 2020, 16:28 - atualizado em 27 jan 2020, 16:28
Cielo
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação de R$ 0,15 no período entre outubro e dezembro de 2019 (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Nesta segunda-feira, depois do fechamento dos mercados a Cielo (CIEL3) irá divulgar os números do quarto trimestre do ano passado.

A expectativa é que o resultado da companhia siga sendo pressionado em um ambiente de alta concorrência.

Assim, por volta das 16h25, as ações eram negociadas com ganhos de de 0,43% a R$ 7,03.

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação de R$ 0,15 no período entre outubro e dezembro de 2019, o que representa uma piora diante dos R$ 0,27 de um ano atrás, quando eram esperados R$ 0,28.

Já no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 0,13, abaixo dos R$ 0,15 esperados.

Em relação às receitas, a mediana dos analistas de mercado é de R$ 3,2 bilhões para os números que fecharam 2019, acima dos R$ 3,01 bilhões do mesmo período de 2018, e também superior os R$ 3,09 bilhões do trimestre passado, quando a estimativa era de R$ 3,11 bilhões.

Já para o BTG Pactual, a estimativa é que o lucro no quarto trimestre seja de R$ 347 milhões, com as receitas chegando a R$ 3,178 bilhões. Um ano antes, o resultado havia sido de R$ 724 milhões e faturamento de R$ 3,339 bilhões.

No caso do Ebtida, os analistas do banco trabalham com estimativas de R$ 964 milhões e margem de 30%, o que representa uma piora diante do resultado de um ano antes, quando foi de R$ 1,419 bilhão para o Ebitda.

Mudanças no conselho

A Cielo comunicou nesta segunda-feira a eleição de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, indicado pelo acionista BB Elo Cartões, do Banco do Brasil (BBSA3), como membro do conselho de administração da empresa de meios de pagamentos.

A eleição de Araújo ocorreu após o conselho aceitar renúncia de Artur Padula Omuro.

Ainda de acordo com o comunicado, o conselho da Cielo elegeu Paulo Adriano Rômulo Naliato como diretor sem designação específica (Vice-Presidente de Desenvolvimento Organizacional).

Ambos tomarão posse após homologação das respectivas eleições pelo Banco Central do Brasil. Além do BB, o Bradesco também é acionista da Cielo.

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