Cidade remota atrai NASA para projetos de tecnologia de recursos
Foi um vídeo de um robô que acenava que atraiu a NASA para a cidade mais isolada do mundo.
Engenheiros da Woodside Petroleum, em Perth, na Austrália, estavam “brincando” ao ensinar um robô a acenar quando o brinquedo foi filmado, disse o diretor de tecnologia da empresa, Shaun Gregory, em recente conferência, mas a NASA gostou do que viu. ,
A agência espacial dos EUA entrou em contato com a empresa e, agora, estudam juntas como usar a tecnologia de robôs para resolver problemas em locais remotos e difíceis.
Esse tipo de colaboração representa exatamente o que o maior estado da Austrália tenta conseguir.
Com algumas das maiores empresas de recursos do mundo operando na região, o estado pretende se tornar um centro para o desenvolvimento de tecnologia que ajude mineradoras e exploradoras de petróleo a reduzir custos e aumentar a eficiência.,
It’s National #ScienceWeek! Did you know there’s a @NASA ‘robonaut’ in #Perth at @WoodsideEnergy? https://t.co/arGFaQzf6T #USwithAus pic.twitter.com/rA6K0fqVgB
— US Consulate Perth (@uscongenperth) August 15, 2019
“A Austrália Ocidental tem a oportunidade de consolidar um lugar como o epicentro mundial de recursos, tecnologia e inovação”, disse Mike Henry, presidente da gigante de mineração BHP, durante abertura do evento Resources Technology Showcase, em Perth, na semana passada.
“Seja transporte autônomo, robótica, drones, big data ou inteligência artificial, estamos mudando a maneira como trabalhamos.”
A NASA emprestou à Woodside sua tecnologia Robonaut para explorar maneiras de tornar as tarefas mais seguras e eficientes em plataformas offshore de petróleo e gás, com a esperança de que o conhecimento adquirido possa ser aplicado em futuras missões na Lua e, potencialmente, até em Marte.
Jason Crusan, ex-chefe do programa de exploração avançada da NASA, mudou-se para Perth em março para trabalhar na divisão de tecnologia da Woodside.
“A Austrália Ocidental é um lugar onde serão encontradas soluções para alguns dos desafios mais prementes da produção global de energia, garantindo ao mesmo tempo que essas atividades sejam realizadas de maneira sustentável”, disse Crusan em e-mail.