Ciclo maciço de celulose ganha tração no curto prazo, e mexe com ações
O curto prazo está marcado com a expectativa de que os os produtores de celulose de fibra curta anunciem um aumento de preço de US$ 100 por tonelada, em mais uma toada que continua a surpreender os mercados. Com o aumento, o preço passaria a US$ 700 por tonelada.
As projeções do Bradesco BBI apontam para preços da celulose de fibra curta a US$ 760 por tonelada ao final de 2021 e uma média de US$ 700 por tonelada e US$ 680 por tonelada em 2021 e 2022, respectivamente — valor cerca de 20% acima do consenso.
A Ágora Investimentos manteve preço projetado de US$ 540 para o longo prazo.
“Uma combinação de menor disponibilidade de celulose no primeiro semestre, com estoques normais de celulose, recuperação da demanda conforme o mundo ressurge da pandemia, margens dos fabricantes de papel ainda saudáveis e um spread em alta histórica sustentam nossa visão ainda mais otimista”, comentam os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi sobre a celulose.
Para a dupla da Ágora, o principal papel do setor continua sendo a Suzano (SUZB3), com preço-alvo a R$ 100 por ação. Outra companhia recomendada é a Klabin (KLBN11), com preço-alvo a R$ 38 por ação.
As estimativas de Ebtida para ambas empresas estão cerca de 30% acima do consenso, segundo a casa de análises.