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Ciclo de alta da celulose está próximo de acontecer, avalia BTG

21 nov 2019, 15:22 - atualizado em 21 nov 2019, 15:22
Os papéis da Suzano apresentam valorização abaixo do que deveriam ter considerando a normalização do fluxo de caixa descontado

O BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para as ações da Suzano (SUZB3) e da Klabin (KLBN11) por acreditar que um ciclo de alta gradual está por vir. Juntamente, o banco elevou os preços-alvos para, respectivamente, R$ 44 e R$ 20.

Segundo os analistas Leonardo Correa, Cesar Perez Novoa e Alex Sadzawka, os papéis da Suzano apresentam valorização abaixo do que deveriam ter considerando a normalização do fluxo de caixa descontado.

“Investidores têm pouca visibilidade em relação a alguns aspectos-chave, como preço mínimo, estratégia comercial, investimento em bens de capital e destoques”, afirmaram. Adicionalmente, o BTG acredita que o mercado está descontando os benefícios advindos do acordo com a Fibria, sendo este um dos motivos para um ativo pressionado.

Embora a expectativa seja de que a alavancagem ultrapasse cinco vezes o Ebtida até o fim do ano, Correa, Novoa e Sadzawka não estão preocupados.

“A administração vem apresentando uma clara mensagem de desalavancagem, e tem na mesa uma variedade de opções”, complementaram.

A Suzano é a top pick do BTG para o setor de papel e celulose.

Player diversificado

Klabin Projeto Puma
Puma 1 e Puma 2 alteraram a natureza dos negócios da companhia, adicionando volatilidade aos ganhos provindos da economia doméstica (Imagem: Youtube da Klabin)

Sobre a Klabin, os analistas acreditam que a companhia é um player mais diversificado. Puma 1 e Puma 2 alteraram a natureza dos negócios da companhia, adicionando volatilidade aos ganhos provindos da economia doméstica.

“Enquanto vemos valor significante para esses ativos, nossa impressão é de que os investidores têm atualizado agressivamente a recomendação dos papéis da Klabin, precificando juntamente a diluição do valor atual líquido da Puma 2 – o que não faz sentido para nós”, explicaram Correa, Novoa e Sadzawka.

Dado que a Klabin irá começar um programa de investimentos nos próximos anos em meio a condições desafiadoras do mercado, o banco estima que os investidores poderão esperar por um melhor ponto de entrada pela frente.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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