Chuvas nos EUA espantam os fundos dos grãos, mas vendas à China freiam liquidação mais intensa
As vendas de soja à China pelos Estados Unidos, que volteiam as 800 mil toneladas nesta semana, e mais um pouco para outros destinos, estão opondo um pouco de resistência à liquidação na Bolsa de Chicago (CBOT).
Seria pior não fosse o maior comprador global aproveitar as oportunidades do grão barato, porque as chuvas retornaram com força e regularidade esperada para vários dias mais.
Nessas condições, de clima bastante favorável também ao milho, as cotações ficam sem sustentação, como já vinham há alguns dias.
Os fundos estão deixando suas posições, contra um ambiente até melhor no financeiro global.
Sem suporte para a soja, que está caminhando para os US$ 13,50, ou até US$ 13 nos próximos dias, para liquidação em agosto, os especuladores ficam vendidos.
E aproveitam para a realização de lucros.
Faltando pouco para o encerramento da sessão na bolsa americana de commodities, a soja recua quase 1% par agosto, em US$ 13,33.
O milho perde mais no julho, em torno de 1,30%, a US$ 6,55.