“Chove, chove, chuva” muda cenário de ações geradoras de energia e de saneamento?
Uma gota de esperança. Com esta frase analista descreve o outubro “molhado”, que tem registrado chuvas acima do esperado, o que pode aliviar a barra de ações muito penalizadas pela questão da crise hídrica, em um ano marcado pelo pior regime de chuvas nos últimos 91 anos no Brasil.
Segundo Vitor Sousa, analista do setor elétrico e saneamento da Genial Investimentos, a fala do Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre as chuvas das últimas semanas pode ser vista como um catalisador muito interessante para as empresas expostas ao segmento de geração de energia elétrica e saneamento básico.
“O principal nome exposto à questão hídrica em nossa cobertura é a CESP (CESP6). A empresa é 100% hidroelétrica e tem uma contratação do seu portfólio de 120%/100% para os anos de 2021/22 – tal condição levou a empresa a negociar aos mesmos níveis do coronacrash (queda generalizada dos mercados em março de 2020″, comenta Sousa, em relatório obtido pelo Money Times.
Contudo, o especialista é cauteloso na dose de otimismo: expectativa positiva para o mês de outubro ainda precisa se materializar em maiores vazões para os próximos meses em que se saberá se o cenário positivo ainda vai se consolidar ou não.
Outra ação que Genial recomenda a compra, considerando o volume de chuvas mais “diluviano”, é a Sabesp (SBSP3), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, que ainda conta com possibilidade de privatização no radar.
Crise hídrica e a Bolsa: está na hora de fugir das elétricas?
Se você está de olho nos noticiários, sabe que a crise hídrica está afetando a economia do país como um todo, mas também pode estar afetando o seu bolso.
Para entender como os investidores estão sofrendo com o problema, o Money Times entrevistou o analista da Empiricus, Matheus Spiess. Confira no vídeo acima.