China vs. EUA: como a regularização das criptomoedas está caminhando
As criptomoedas saíram da boca dos investidores para a dos governos. Com os ativos digitais em alta, a China tomou um posicionamento avesso às moedas, proibindo o uso de criptomoedas. Essa decisão ressoou em corretoras internacionais, como a Binance, que agora estão tentando tirar investidores chineses da sua base de clientes.
Do outro lado, países como os Estados Unidos estão cada vez mais atentos a esta vertente financeira, preocupando-se com a regulamentação e a questão tributária. A maior dificuldade tem sido classificar o mercado cripto nas taxações, devido à diversidade dos ativos.
Para entender mais sobre o processo de regulação das criptomoedas, confira o vídeo com o analista da Empiricus, Valter Rebêlo.
É possível regular o mercado digital?
Em resumo, o mercado de criptoativos funciona por códigos, que são seguidos e executados. Os códigos então funcionam como a “lei” e, essencialmente, ao atuar nesse mercado, você interage com os protocolos seja com stablecoins, criptomoedas, entre outras. A programação desses códigos é realizada por meio de contratos inteligentes – que têm a garantia de se auto executar, não serem jamais falsificados ou plagiados.
Quebrando o paradigma de precisar haver um centro ou um regulador para controlar as operações, cada pessoa pode contribuir pela manutenção dos protocolos com tokens. Ou seja, tudo é desenvolvido e mantido pela própria comunidade.
Contudo, algumas falhas podem ocorrer.
- Exploits: quando ocorrem falhas no código, é comum que hackers aproveitem para se beneficiar e divulgar para mais pessoas o defeito;
- Lavagem de dinheiro: como os protocolos são feitos sem regulamentação, eles podem ser explorados por agentes maliciosos para atividades ilícitas;
- Desconhecimento sobre a tecnologia: a falta de conhecimento ou de compreensão sobre a tecnologia pode deixar algumas pessoas mais vulneráveis a não identificar hackers ou esquemas malignos.
Impactos futuros das criptomoedas
Os investidores institucionais e os bancos só vão mergulhar, de fato, no mercado de ativos digitais quando ele estiver regularizado. Já os investidores de varejo, pessoas físicas comuns, estão entrando cada vez mais, com uma grande chance de lucro, porque se trata de um acesso mais fácil a novas tecnologias e com menos burocracias.
Então, quando as regulações americanas estiverem concluídas – que devem servir como exemplo para as demais nações na sua tributação de criptoativos – o investidor institucional vai ter mais segurança para abrir produtos e fundos de investimento para outros investidores de varejo, que adotarem comportamentos mais conservadores ou preferirem aguardar essa decisão para entrar no mercado.
Quer aprender sobre investimento em criptomoedas? Conheça o Superapp da Empiricus e acesse cursos gratuitos sobre esse novo mercado e muito mais! Disponível na App Store ou no Google Play