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China vai dominar tudo? Confira 4 marcas de carros chinesas que podem chegar no Brasil em 2024

14 out 2023, 9:00 - atualizado em 13 out 2023, 15:05
China
Mais quatro marcas vindas da China podem chegar no Brasil em 2024 (Imagem: BYD/Guia do Carro)

A China tem se destacado com marcas que chegam ao mercado brasileiro. Do lado do varejo, neste ano Shein, AliExpress e outras ganharam holofotes pela expansão no país — e controvérsias devido a benefícios fiscais. Agora, os carros assumem esse lugar.

Quatro novas marcas prometem “invadir” o mercado brasileiro em 2024, pelo caminho dos elétricos, segundo noticiou o Uol. 

A BYD e GWM são nomes que protagonizam os esforços neste ano para assumir fábricas paradas no Brasil. Com os preços praticados, desencadearam uma redução de outros modelos elétricos do mercado.

Neste cenário, o periódico aponta que em 2024, as duas marcas devem dividir os holofotes com mais quatro nomes. Dentre elas, está a FAW Motors, que já sinalizou interesse de trazer modelos elétricos de sua submarca Bestune.

As outras três são submarcas do grupo Chery, que podem iniciar atuação no país de forma independente, apontou o Uol.

Entre elas está a Exeed, tida como a divisão de luxo do grupo. As outras duas são a Omoda e Jaecoo.

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2024 pode reservar mudanças

Apesar do interesse, o ano de 2024 pode ter mudanças importantes para a atratividade do mercado brasileiro. Isso porque o imposto de importação, que é zerado para veículos elétricos, pode retornar.

Vale lembrar que no início de setembro o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, criticou o benefício.

Leite mencionou que há uma “invasão de produtos asiáticos, principalmente da China” na América Latina, região tradicionalmente foco das exportações de veículos do Brasil.  Ainda, afirmou que “não tem nada contra chineses, asiáticos”, mas que o setor no país defende o retorno da proteção do imposto de 35% sobre os veículos eletrificados.

Conforme dados da Anfavea, até 2021, o Brasil era o país que mais exportava para os países vizinhos. No ano passado, a China tomou a dianteira, com 21,2% de presença, ante 19,4% do Brasil.

Segundo o executivo, o Brasil deixou de arrecadar no acumulado deste ano cerca de R$ 2 bilhões em decorrência da isenção de imposto de importação sobre elétricos, sendo que desse total R$ 1,1 bilhão é relativo a veículos importados da China.

“É uma ameaça, sim [para o mercado interno]. Temos conversado com o governo. Precisamos de uma regra de transição e previsibilidade”, disse.