Internacional

China sinaliza novas medidas para reforçar iuan

13 jan 2025, 8:49 - atualizado em 13 jan 2025, 8:49
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As reservas internacionais da China ficaram em torno de US$ 3,2 trilhões no final de dezembro. (Foto: glaborde7/ Pixabay)

A China anunciou nesta segunda-feira (13) mais medidas para dar suporte à sua moeda, revelando planos para aumentar suas reservas de dólares em Hong Kong a fim de reforçar o iuan e para melhorar os fluxos de capital, permitindo que as empresas tomem mais empréstimos no exterior.

Um dólar forte, a queda nos rendimentos dos títulos chineses e a ameaça de barreiras comerciais mais altas quando Donald Trump retornar à Presidência dos Estados Unidos na próxima semana têm deixado o iuan rondando as mínimas de 16 meses, estimulando o banco central chinês a agir.

O Banco do Povo da China tem tentado diversos meios para deter a queda do iuan desde o final do ano passado, incluindo alertas contra movimentos especulativos e esforços para aumentar os rendimentos.

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Nesta segunda-feira, as autoridades alertaram novamente contra a especulação. O banco central também aumentou os limites para empréstimos vindos do exterior tomados pelas empresas, aparentemente para permitir a entrada de mais moeda estrangeira.

Enquanto isso, o presidente da instituição, Pan Gongsheng, disse no Fórum Financeiro da Ásia, em Hong Kong, que o banco central chinês aumentará substancialmente a proporção das reservas cambiais da China em Hong Kong, sem fornecer detalhes.

As reservas internacionais da China ficaram em torno de US$ 3,2 trilhões no final de dezembro. Não se sabe muito sobre onde as reservas são investidas.

O iuan perdeu mais de 3% contra o dólar desde a eleição presidencial dos EUA em novembro, devido às preocupações de que as ameaças de Trump de novas tarifas comerciais exercerão mais pressão sobre a economia chinesa.

Os anúncios desta segunda-feira ressaltam os desafios do Banco do Povo da China ao tentar impulsionar o crescimento econômico, mantendo as condições de caixa flexíveis, ao mesmo tempo em que tenta extinguir a busca desenfreada por títulos e estabilizar a moeda em meio à incerteza política e econômica.

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reuters@moneytimes.com.br
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