Internacional

China se esforçará para ter crescimento econômico este ano, afirma premiê

28 maio 2020, 8:14 - atualizado em 28 maio 2020, 8:14
Li Keqiang
O primeiro-ministro da China destacou que o foco das autoridades mudou para a garantia da estabilidade do emprego, operações financeiras e comércio exterior (Imagem: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)

A China vai se esforçar para registrar crescimento econômico positivo este ano para se recuperar do impacto da pandemia de coronavírus, apesar de não determinar uma meta, afirmou nesta quinta-feira o primeiro-ministro, Li Keqiang, prometendo mais suporte se a economia enfrentar mais problemas.

“Temos espaço de política econômica. Seja fiscal, financeiro ou de seguridade social”, disse Li durante entrevista à imprensa após o encerramento da reunião anual do Parlamento.

A China não precisa de um forte estímulo mas o crescimento continua sendo importante, e a liquidez será elevada porque “situações excepcionais pedem medidas excepcionais”, disse ele em resposta a uma pergunta da Reuters.

Investidores esperavam que Pequim adotasse uma ampla medida de estímulo para tirar a segunda maior economia do mundo de uma contração sem precedentes, e alguns ficaram decepcionados com a decisão incomum de não determinar uma meta de crescimento.

Li destacou que o foco das autoridades mudou para a garantia da estabilidade do emprego, operações financeiras, comércio exterior, investimento externo, investimento doméstico e expectativas do mercado.

“Podemos adotar novas políticas de maneira oportuna, e não hesitaremos em manter a operação contínua da economia chinesa, que é primordial”, disse o premiê.

O governo prometeu mais gastos e uma meta de déficit fiscal de ao menos 3,6% do PIB. Com base em medidas fiscais anunciadas até agora, o estímulo que o governo planeta adotar é equivalente a cerca de 4,1% do PIB da China, de acordo com cálculos da Reuters.

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