Coreia do Norte

China pede diálogo, pois acredita que sanções não solucionarão crise coreana

29 ago 2017, 15:26 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Da Agência EFE

A China pediu, nesta terça-feira (29), o diálogo para encerrar a crise dos testes com armas feitos pela Coreia do Norte, pois considera que as sanções ao país não terão efeito. A informação é da Agência EFE.

“Os fatos demonstraram que a pressão e as sanções não podem resolver o problema”, afirmou, em entrevista coletiva, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

Portanto, “as únicas vias de saída são o diálogo e as consultas”, afirmou Hua, horas depois de a Coreia do Norte fazer o lançamento de um míssil que sobrevoou o Norte do Japão.

A porta-voz lembrou que a China se opõe aos programas nucleares e balísticos da Coreia do Norte, mas afirmou os Estados Unidos (EUA) e a Coreia do Sul realizaram manobras militares e exerceram pressão militar” sobre o país. “A China propõe conversações de paz, enquanto outros realizam exercícios militares” destacou.

Nesse sentido, a porta-voz reiterou a proposta feita pela China de “suspensão dupla”, pela qual os EUA e a Coreia do Sul proporiam parar com as manobras, em troca de a Coreia do Norte não realizar mais testes balísticos e nucleares. Essa suspensão dupla “é o enfoque mais factível e viável nas atuais circunstâncias”, acrescentou.

Hua Chunying lembrou que, embora a China considere que as sanções não são a solução para a crise, está implementando as resoluções da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte como um todo.

Diante de uma possível resposta dos EUA ao novo desafio norte-coreano, Hua advertiu que “todas as partes envolvidas devem evitar ações que possam gerar uma escalada de tensão”.

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