China mantém taxa referencial de empréstimo, mas mais afrouxamento é esperado
A China deixou inalterada sua taxa referencial de empréstimo nesta sexta-feira, mas os mercados esperam mais afrouxamento monetário em 2020 para conter a desaceleração econômica.
O primeiro-ministro, Li Keqiang, disse nesta semana que a economia pode enfrentar pressões negativas ainda maiores no próximo ano, diante da desaceleração da demanda e com as tarifas dos Estados Unidos ainda afetando a indústria.
A taxa de empréstimo primária de um ano foi mantida em 4,15%. A taxa de cinco anos também ficou inalterada em 4,80%.
O presidente do banco central chinês, Yi Gang, afirmou neste mês que as autoridades deveriam manter a política monetária “normal” enquanto possível já que o crescimento econômico ainda está dentro de uma faixa razoável e a inflação está moderada.
A China não irá recorrer ao afrouxamento quantitativo mesmo que as políticas monetárias das principais economias do mundo esteiam se aproximando de juros zero, escreveu Yi em um artigo.