Internacional

China impõe sanções a Pompeo e outras 27 autoridades do governo Trump

20 jan 2021, 20:46 - atualizado em 20 jan 2021, 20:46
Mike Pompeo
A ação foi um sinal da raiva da China, especialmente com a acusação feita por Pompeo em seu último dia no cargo (Imagem: REUTERS/Erin Scott/Pool)

A China informou nesta quarta-feira que deseja cooperar com o novo governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao mesmo tempo em que anunciou sanções contra o ex-secretário de Estado Mike Pompeo e 27 outras autoridades do governo do ex-presidente Donald Trump.

A ação foi um sinal da raiva da China, especialmente com a acusação feita por Pompeo em seu último dia no cargo de que a China havia cometido genocídio contra os muçulmanos uigures chineses  uma afirmação que o escolhido de Biden para suceder Pompeo, Anthony Blinken, disse compartilhar.

Em um repúdio firme ao governo do ex-presidente Trump, o Ministério das Relações Exteriores chinês anunciou as sanções em um comunicado que apareceu em seu site no momento em que Biden tomava posse como presidente.

Pompeo e os outras autoridades do governo Trump sob sanção “planejaram, promoveram e executaram uma série de movimentos malucos, interferiram gravemente nos assuntos internos da China, minaram os interesses da China, ofenderam o povo chinês e perturbaram seriamente as relações China-EUA”, disse o documento.

Entre os funcionários e ex-funcionários do governo Trump alvo de sanções estão o ex-chefe comercial Peter Navarro, os ex-conselheiros de segurança nacional Robert O’Brien e John Bolton, o ex-secretário de Saúde Alex Azar, a ex-embaixadora da ONU Kelly Craft e o ex-assessor de Trump Steve Bannon.