China fará reunião do Partido Comunista em meio à desaceleração e crise em Hong Kong
O Partido Comunista da China realizará uma reunião importante de sua liderança sênior na próxima semana, após um atraso anormalmente longo desde o último encontro, informou a mídia estatal chinesa nesta quinta-feira, enquanto o país enfrenta questões que vão desde a desaceleração da economia à inquietação em Hong Kong.
Os plenários, como são chamados, geralmente são realizados todo outono na China, e são uma oportunidade para a elite do partido traçar prioridades políticas.
Inesperadamente, no entanto, não houve plenário no outono passado, em meio a especulações em Pequim sobre divergências no topo do partido em relação ao rumo do país, em um momento em que uma guerra comercial com os Estados Unidos se aprofundava e a economia desacelerava.
O último plenário ocorreu há mais de um ano e meio.
A agência de notícias estatal Xinhua disse que o plenário será realizado de segunda a quinta-feira da semana que vem e discutirá a melhoria da governança e o “aperfeiçoamento” do sistema socialista do país.
A reunião a portas fechadas em Pequim reúne o Comitê Central do Partido Comunista, que compreende cerca de 370 pessoas e é o maior de seus órgãos de elite.
Quando o encontro terminar, a Xinhua divulgará um longo comunicado detalhando o que foi decidido.