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China e Argentina já puxam US$ 0,12 do intervalo de vários dias da soja; milho e trigo se recuperam

07 dez 2022, 8:01 - atualizado em 07 dez 2022, 8:14
Soja encontra mais suporte em fundamentos e Chicago tem compras técnicas do milho e trigo

As 130 mil toneladas de soja que os Estados Unidos venderam para a China segunda, mais as 264 mil da terça (fora 240 mil para outros destinos) tiraram a commodity do intervalo de até US$ 14,50 no vencimento mais líquido de Chicago.

É o que o mercado sempre vem aguardando para a cotação do marasmo.

A valorização é amplificada pela situação crítica de seca na Argentina, que reduz a força do esmagamento para a produção de farelo do maior exportador mundial.

Enquanto o derivado avança 1,04% (US$ 453,15), às 8 horas (Brasília), o futuro de janeiro do grão sobe 0,50%, a US$ 14,62, com a expectativa de que fique próximo da alta anterior, de mais de 17 centavos de dólar.

No Brasil, as chuvas se espalham mais regularmente, ainda sob cuidados no Rio Grande do Sul, e pode limitar as condições de suporte.

Milho e trigo

Ainda na terça, o milho não acompanhou a soja. Sente pressão de exportações menores americanas e estoques locais em expectativa de que o USDA aponte-os mais elevados.

O cereal foi puxado pela liquidação do trigo, que voltou aos preços pré-guerra na Ucrânia, pelos dados de oferta volumosas (Ucrânia e Rússia) sobre demanda em perigo.

Ambos os derivativos estão, neste momento, favorecidos por compras técnicas.

Nos contratos de março, o milho vai a mais 0,22%, US$ 6,37, e o trigo mais 1,55%, US$ 7,39.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.

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