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China domina a atenção dos investidores; veja o que esperar do Ibovespa (IBOV)

14 out 2024, 7:12 - atualizado em 14 out 2024, 7:16
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Em meio à pressão deflacionária, a China prometeu "aumentar significativamente" seu endividamento para reanimar a economia. Confira. (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

A China tirou o final de semana para acabar com o descanso do mercado. No sábado (12), o governo prometeu “aumentar significativamente” seu endividamento para reanimar a economia, além de oferecer subsídios às pessoas com baixos rendimentos, apoiar o mercado imobiliário e reabastecer o capital dos bancos estatais.

O problema é que a segunda maior economia do mundo não deu muitos detalhes sobre o seu plano, deixando os investidores em dúvida sobre o tamanho geral do pacote de estímulos. Vale lembrar que, na semana passada, o ministro das Finanças Lan Foan anunciou a emissão de 2,3 trilhões de yuans (cerca de R$ 1,83 trilhão) em títulos especiais da dívida pública nos próximos três meses para impulsionar a economia.

A equipe econômica chinesa enfrenta com fortes pressões deflacionárias, puxadas pela desaceleração do mercado imobiliário local e à frágil confiança do consumidor.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgado no domingo (13), a desaceleração da economia chinesa se intensificou em setembro. A inflação anual subiu 0,4%, ficando abaixo das projeções de 0,6%.

Já o núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 0,1%, registrando o menor nível desde fevereiro de 2021.

As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam mistos.

O que esperar do Ibovespa

Por aqui, a agenda está esvaziada, com destaque para o Relatório Focus, que traz as projeções semanais dos economistas para o Brasil, e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), que é considerada a prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) encerrou em queda, estendendo as perdas da semana para 1,33%. Com isso, a bolsa caiu 0,28%, a 129.992,29. Já o dólar subiu 0,5%, cotado a R$ 5,61.

O vilão da vez foi a curva de juros futuro. As taxas alcançam máximas em toda a curva, com o DI Jan 26 subindo a 12,705%, antes em 12,593%.

Segundo especialistas, a puxada dos juros reflete declarações do presidente Lula à Rádio CBN. O petista reforçou que quer ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil reais. Lula disse ainda que quem pagará a conta serão os milionários que vivem de especulação e renda, criticando quem recebe dividendos e é isento de IR.



Morning Times: Confira os mercados na manhã desta segunda-feira (14)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: Feriado
  • Hong Kong/Hang Seng: -0,75%
  • China/Xangai: +2,07%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: -0,04%
  • Frankfurt/DAX: +0,34%
  • Paris/CAC 40: +-0,31%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +0,18%
  • S&P 500: +0,13%
  • Dow Jones: -0,07%

Commodities

  • Petróleo/Brent: -2,54%, a US$ 77,03 o barril
  • Petróleo/WTI: -2,67%, a US$ 73,52 o barril
  • Minério de ferro: +1,97%, a US$ 113,07 em Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): +3,09%, a US$ 64.776
  • Ethereum (ETH): +2,73%, a US$ 2.534

Boa segunda-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

*Com informações da Reuters

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